A segurança de dados passou a ser item fundamental nas organizações, principalmente, após as novas ondas de invasões cibernéticas. Casos recentes, como o escândalo do Facebook, mostraram quão desprotegidas estão as empresas no ambiente virtual. Somente no mega-ataque intercontinental de maio de 2017, mais de 1,1 mil computadores no Brasil foram infectados. O dado é alarmante e pode ser explicado por meio do novo Relatório de Ameaças à Segurança 2018, desenvolvido pela consultoria global Protiviti. A pesquisa compartilha as ameaças digitais mais comuns, que desafiam as empresas atualmente.
O relatório é baseado em análises aprofundadas de varreduras de vulnerabilidades e testes de sistemas e infraestrutura de TI em mais de 500 organizações. As análises foram realizadas nos laboratórios de segurança cibernética da empresa nos EUA ao longo de um período de nove anos. A conclusão é a de que as empresas continuam a falhar no quesito governança, quando o assunto é a proteção das operações. Outros aspectos importantes revelados no estudo são:
– Vulnerabilidades facilmente corrigidas não estão sendo feitas em tempo hábil, particularmente dentro dos aplicativos;
– As organizações ainda estão executando um número significativo de sistemas não suportados, aumentando muito o risco de violações;
– Pouco menos da metade das vulnerabilidades identificadas durante o teste têm código de exploração publicamente disponível (a partir do momento do teste);
– Empresas de produtos de consumo, serviços financeiros, saúde e ciências da vida, tecnologia, mídia e telecomunicações, fabricação e as indústrias de energia são as mais vulneráveis.
Fonte: Segs