Implantação de um Núcleo de Atenção Primária à Saúde pode trazer diversos benefícios as empresas

Cada vez mais as empresas estão investindo no acompanhamento médico preventivo dos funcionários como forma de evitar problemas crônicos de saúde e para alavancar a redução de custos do setor.  Componente importante de atração e manutenção de talentos em uma organização, por outro lado os planos de saúde também representam um custo importante na folha de pagamentos.

Segundo pesquisas de mercado, para 25% das corporações, os custos de assistência médica podem chegar de 10,1% a 20% do total gasto com os colaboradores, fora o salário. Além disso, para 7% das empresas pesquisadas, os custos são superiores a 20%. Para 36% das empresas a assistência médica representa de 5% a 10% da folha de pagamento. Para outros 32%, o custo é um pouco menor e não ultrapassa 5%.

De acordo com o médico e CEO do Imtep, empresa que atua na gestão de saúde empresarial no país, Alexandre Berger, o alto custo com saúde acontece, principalmente, devido à inflação médica. “Nos últimos cinco anos, a inflação médica disparou no país. Para se ter uma ideia, o índice acumulado é de 108% contra uma inflação geral de 42%”, afirma.

Por conta deste aumento demasiado, muitas empresas vêm redesenhando seu modelo de benefício de saúde e várias, inclusive, vem investindo na implantação de ambulatórios próprios, que funcionam como um núcleo de atenção primária supervisionados por médicos da família. “Estes profissionais têm preparo para atender todos os gêneros e faixas etárias. O acompanhamento de saúde contínuo dos funcionários evita a procura pelo especialista e o uso constante do plano de saúde, o que contribui para a elevação da sinistralidade”, garante Berger.

Atuando há 25 anos no mercado corporativo com gestão de saúde, o Imtep disponibiliza uma eficiente metodologia neste segmento, cujos resultados asseguram economia e aumento de produtividade nas empresas. Denominado Núcleo de Atenção Primária (NAP), o programa consiste em uma abordagem estruturada e organizada dos serviços de tratamento de saúde, no qual se prioriza a prevenção das doenças por meio de orientação, acompanhamento sistêmico, diagnóstico precoce, entre outros. “Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cerca de 85% dos problemas de saúde poderiam ser resolvidos por meio de um programa de atenção primária. “Baseados neste índice e em dados comprovados por outras pesquisas do mercado, propomos às empresas a implantação do conceito da medicina de família através dos atributos da atenção primária por meio da capacitação das equipes de saúde das empresas”, afirma a Aline Pasiani, médica responsável pela metodologia científica do projeto.

Ainda de acordo com Pasiani, os benefícios para os funcionários e para empresa são expressivos “Para se ter uma ideia, dados da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, apontam que este tipo de sistema similar pode trazer um índice de resolutividade de até 90%. Além disto, segundo pesquisas do mercado, também é possível uma redução de até 29% nas internações, 51% nas consultas de urgência, 27% na redução anual de exames e 12,5% o custo per capita de exame”, enfatiza ela.

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