Com olhar amplo para o mercado, Fundação Padre Albino investe em gestão profissionalizada

A preocupação com a promoção social e com a melhoria da condição de vida dos mais necessitados, especialmente dos doentes, foi o ponto de partida para que Padre Albino Alves da Cunha e Silva unisse Catanduva em torno de seu ideal.

O sacerdote realizou grandes obras em benefício dos moradores da região, como a Santa Casa de Misericórdia, hoje Hospital Padre Albino. Alguns anos mais tarde, para realizar seu sonho de instalar uma faculdade de medicina e dar destino ao hospital após sua morte, foi necessária a criação de uma mantenedora. Foi então que em 1968 nasceu a Fundação Padre Albino.

Autorizada a instalação da faculdade de medicina, em 1969, abriu-se caminho para as escolas de ensino superior em Catanduva e o consequente surgimento do Centro Universitário Padre Albino.

De lá para cá, tanto as unidades médicas quanto as de educação se solidificaram na cidade, por meio de gestão centralizada, que permitiu à Fundação Padre Albino progredir mediante ao complemento de necessidades que o ensino empunha à área assistencial e vice-versa.

Diretor-Presidente da Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, Reginaldo Donizeti Lopes

“Os investimentos são pensados sob um olhar amplo para atender ambas as necessidades e suprimir as demandas do mercado”, explica o Diretor-Presidente da Diretoria Executiva da Fundação, Reginaldo Donizeti Lopes.

Para auxiliar nessa demanda, a Fundação investiu, em 2012, em novo modelo de governança, menos individualista e concentrado e ainda mais moderno e transparente para maior segurança de todos os envolvidos.
Entre as medidas para a estimulação da governança corporativa que vêm sendo praticadas estão as reuniões periódicas entre as equipes, a diretoria e o Conselho de Administração.

“Nessas reuniões é possível acompanhar os projetos, definir as novas diretrizes da instituição e elaborar os planos de ação referentes às metas e indicadores. Dessa forma é possível manter controle administrativo eficiente e acompanhar o progresso”, explica o executivo.

Outro ponto forte da Fundação nesse viés é a prestação de contas de modo claro e objetivo. Além das fiscalizações externas, a instituição vai implantar comitê de auditoria atuante para analisar os processos e verificar se os recursos disponíveis estão sendo aplicados corretamente.

Dedicação que faz a diferença

Com tamanha atuação na região, a Fundação precisou superar desafios para se consolidar como, por exemplo, contornar as dificuldades financeiras decorrentes do subfinanciamento do SUS, principal fonte de renda da Fundação na área da saúde.

“Com dois hospitais escolas atendendo em torno de 80% de pacientes do SUS da região, que remunera, em média, somente cerca de 60% dos custos dessa prestação de serviços, dá bem para ter-se ideia do tamanho do déficit que temos que cobrir mensalmente”, explica.

Entretanto, com gestão transparente, empreendedora, sustentável, atenta aos avanços tecnológicos e científicos, atraindo e retendo talentos, é possível contornar esses obstáculos.

“As áreas de saúde e assistência social, esta última com o Recanto Monsenhor Albino, instituição de longa permanência que atende idosos, consolidam déficits mensais, bancados com outras fontes de renda, inclusive com a captação de recursos”, explica o diretor.

Ampliação contínua

Pensando em ampliar suas atividades nas áreas da saúde, da Educação e da Assistência Social, a Fundação já tem novos investimentos planejados para o futuro.

“Entre os projetos da Fundação está a ampliação da estrutura física do complexo hospitalar que engloba o “Emílio Carlos” e “Padre Albino”, para atender a demanda de pacientes particulares, convênios e também do SUS”, pontua o diretor.

Já na educação, o objetivo estratégico para o futuro é continuar na busca constante de sustentabilidade. “Neste seguimento, novos cursos virão tanto na área de saúde como em outros campos de atuação.”

Esta matéria e outras você encontrar na edição 67 da Revista Healtcare Management. 

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