Rankine Engenharia revela detalhes de obra durante a pandemia

Após concluir projeto em Belém do Pará, a empresa visa crescimento para os próximos anos

Em maio de 2020, o Hospital RioMar, localizado em Belém do Pará, iniciou um projeto em parceria com a Rankine Engenharia. A empresa ficou responsável pela instalação da pressurização das escadas de incêndio, do sistema de climatização e da exaustão da cozinha industrial da Instituição.

A empresa aceitou o desafio de iniciar esse projeto que, além de estar no pico da pandemia da Covid-19, já estava com a obra em andamento. A empreitada durou cerca de quatro meses e contou com 7 pavimentos, que ao todo contabilizam mais de 300 TR (tonelada de refrigeração) instalados, dividido entre o sistema VRF e “Splitão” dutado.

O sistema de exaustão da cozinha conta com uma vazão aproximada de 13.900m³/h, com dutos em chapa preta #16, conforme a NBR 14518, e quase 100 metros de duto para o sistema de pressurização das escadas, com ventiladores especiais de 50.000m³/h.

Segundo um dos engenheiros mecânicos responsáveis pelo projeto, Celso de Oliveira Kochi, a empresa conseguiu concluir as obras em um curto período de tempo graças às soluções de engenharia que foram aplicadas. “Trouxemos placas de MPU para o sistema de dutos, o posicionamento de equipamentos na área técnica e fizemos modificações pontuais nas linhas de tubulação de cobre, por exemplo”, relata.

O surgimento da parceria entre a Rankine Engenharia e o Hospital RioMar surgiu através da construtora Basis Brasil, responsável pelo gerenciamento da obra. O engenheiro mecânico Felipe Alves, um dos responsáveis da Rankine nesse projeto, acredita que as diretrizes do grupo fizeram com que fossem escolhidos pelo hospital. “A qualidade do serviço com soluções tecnológicas de baixo custo e foco no atendimento ao cliente nos ajudaram e fizeram com que atingíssemos as expectativas dos nossos Stakeholders ”.

Essa não é a primeira vez que a Rankine trabalha com o setor médico hospitalar, uma vez que possui mais de dez obras realizadas. Dentre elas, no Hospital das Clínicas de São Paulo; Hospital Alvorada; Hospital São Paulo, entre outros.

“Ao longo de nossa trajetória, pudemos perceber que essa área é bem delicada e exige um conhecimento atualizado das novas tecnologias, além de conciliar sustentabilidade, economia de energia e a busca pelo menor investimento possível”, observa Kochi.

Além disso, o time de engenharia da empresa sente o peso de lidar diretamente com a saúde e bem-estar das pessoas, então toma cuidado redobrado em cada projeto. “Cada obra é um novo desafio para nós, mas sempre damos nosso melhor para contribuir de maneira positiva na vida dos pacientes”, reforça o diretor técnico Eng. Celso Cordeiro.

Ano de mudanças

O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia da Covid-19 e as mudanças trazidas por esta serão sentidas nos próximos anos. Kochi acredita que as empresas da área de HVAC passarão por um processo de transformação, e isso atingirá diretamente a área da saúde. “Como as novas tecnológicas para diminuição e prevenção de doenças transmissíveis serão aplicados, é esperado um aumento nos serviços da área de climatização”, analisa Kochi.

Segundo Alves, a pandemia foi importante para acreditarem mais no trabalho que fazem. “Foi apenas um obstáculo para superarmos e nos adaptarmos. Agora temos outros projetos em fase de estudo com previsão de início ainda para esse ano”.

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