Tedesco cria comitê de crise para o enfrentamento da Covid-19 e registra menos de 0,02% de contaminação de sua equipe

A pandemia do Covid-19 exigiu ações imediatas que impactaram nas rotinas e processos não apenas de hospitais e estabelecimento de saúde, mas também em todas as áreas da economia. 

As obras hospitalares, essenciais para um maior atendimento de pacientes, também foram impactadas. “Por isso, a paralisação de tais expansões seria extremamente prejudicial, inviabilizando a entrega de instalações fundamentais para o tratamento de pessoas infectadas com o novo coronavírus”, pondera Valesca Rembowski Castro, Coordenadora de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Tedesco. 

O maior desafio, então, segundo a coordenadora, era garantir o andamento dos serviços, sem propagar o vírus para as equipes. O primeiro passo para o enfrentamento da pandemia foi criar um comitê de crise para o estabelecimento dos protocolos que seriam adotados.

Dentre as regras estabelecidas estão o afastamento imediato das pessoas do grupo de risco, a adoção do home office, escalonamento dos horários de trabalho das equipes para evitar aglomeração tanto na portaria, quanto nos vestiários e refeitório da obra, muitos treinamentos sobre cuidados pessoais, sanitização intensa e permanente das instalações, uso de máscara, monitoramento ativo de sintomas no acesso as unidades e controle da temperatura corporal. 

O Plano de Contingência foi convertido em checklist, que, através de um App, foi possível monitorar as ações implementadas em cada unidade e promover os ajustes necessários, além da Cartilha com as orientações.

As orientações estão dando bons resultados para a equipe da Tedesco. O índice de contaminação nas obras da Tedesco é considerado “extremamente baixo, menos de 0,02%”, segundo Valesca. “Esse número é o resultado de nossos esforços, da transparência nas informações e o comprometimento de todos.”

Reflexos do Covid-19 na construção 

Valesca Castro pontua que os clientes da Tedesco estão investindo na ampliação de suas instalações e em tecnologia. “As obras ligadas ao setor de saúde não tiveram interrupção, principalmente em Porto Alegre (RS), porém o que constatamos foi uma queda acentuada na receita de todo ecossistema.”

Entre os projetos da Tedesco que não foram interrompidos durante a pandemia estão a ampliação do Bloco C do Hospital Moinhos de Vento, que contou com a instalação de duas novas ressonâncias fundamentais para o diagnóstico de doenças causadas pelo novo coronavírus. 

“Esta ampliação aconteceu no momento mais tenso da pandemia. Interligar a ampliação ao prédio existente nos levou a trabalhar dentro da emergência em operação, junto aos casos com suspeita de Covid-19. Proteger nossas equipes de um contato tão próximo com vírus só foi possível com um plano de contingência rigoroso, muitos equipamentos de proteção individuais (EPIs) e um pouquinho de psicologia”, afirma. 

A Tedesco segue executando também obras no Hospital Nora Teixeira, no Complexo da Santa Casa de Porto Alegre, no Instituto do Cérebro e no Hospital da UNIMED, em Concórdia/SC.

Próximos passos

Seguir atuando na Saúde está entre as ações da Tedesco para os próximos anos.

“Acreditarmos na importância desse setor para a sociedade, bem como por sua importância para uma melhor qualidade de vida das pessoas”, acredita Valesca.

A coordenadora enfatiza que, ao longo dos mais de 70 anos de historia da Tedesco, a empresa sempre primou por atuar de forma transparente. “Entendemos que pela relevância, não só econômica, mas como uma empresa que sempre procurou desenvolver e utilizar o que existe de mais atualizado em seus processos de gestão e execução de obras, estamos e estaremos sempre preparados para o atendimento das demandas de nossos clientes e parceiros.”

 

*matéria publicada na edição 33 da HealthARQ. Clique aqui e acesse essa e outras reportagens exclusivas da edição.

Veja mais posts relacionados

Próximo Post

Healthcare Management – Edição 92

Healthcare - Edição 92

Healthcare - Edição 92

COLUNISTAS