Primeiras unidades já estão chegando às prateleiras do varejo farmacêutico
O Aché Laboratórios Farmacêuticos, especializada em prescrição médica, anuncia a entrada no mercado de oftalmologia, setor que movimentou aproximadamente R$ 2 bilhões no país em 2020, segundo dados IQVIA.
A nova divisão estreia inicialmente com dois produtos, um lubrificante ocular indicado para o tratamento do olho seco e um anti-inflamatório não hormonal indicado após procedimentos cirúrgicos. Ambos foram desenvolvidos após seis anos de estudos e pesquisas clínicas dentro e fora do país. O segmento de oftalmologia está entre os maiores em vendas do setor e, em um ano desafiador de pandemia, como foi 2020, cresceu 4% em valor.
Com investimentos em pesquisa, produção e contratação de pessoas, o Aché dá o pontapé inicial no setor com a produção 100% nacional dos medicamentos em sua planta fabril de São Paulo. A companhia planeja que o portfólio desta divisão tenha vários novos produtos nos próximos cinco anos, para diversos tratamentos.
Para o diretor da divisão de prescrição do Aché, Marcelo Neri, a entrada do laboratório neste segmento representa um importante reforço ao grande portfólio da empresa. “Temos uma atuação de destaque junto a todas as especialidades médicas e, nos últimos anos, não poupamos esforços para entrar no segmento de oftalmologia, nosso objetivo não é só oferecer outras opções de escolha para a indicação médica, mas também trazer soluções inovadoras ao mercado brasileiro nos próximos anos.”, comenta o executivo.
A planta das Nações Unidas, na cidade de São Paulo, ficará responsável pela produção destes produtos. Em parceria com a empresa francesa Nemera, o Aché está trazendo a tecnologia Novelia PureFlow®, que permite manter os líquidos estéreis mesmo sem o uso de conservantes. “A possibilidade de termos medicamentos sem conservantes já coloca o Aché em um patamar diferenciado. Continuaremos buscando inovações e tecnologia para que a área de oftalmologia também seja líder em seu mercado de atuação”, comentou Marcelo Neri.
A expectativa do Aché é que a produção 100% nacional ajude a dar mais velocidade na colocação de produtos nas prateleiras.