Conforme o pico da Covid-19 fica para trás, as organizações de saúde de alto desempenho buscarão reforçar os principais recursos e investimentos tecnológicos para aproveitarem o ímpeto digital que desenvolveram durante a pandemia. Além disso, os desafios atuais sem precedentes exigem uma abordagem robusta que ajude a desbloquear um novo valor para consumidores, fornecedores, funcionários e parceiros do sistema de saúde. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Saúde conectada: a nova realidade para o setor de saúde” (Connected health: the new reality for healthcare, em inglês), conduzida pela KPMG.
“Esta pesquisa de liderança conceitual descreve como é agora ainda mais importante a necessidade de sistemas de saúde conectados, habilitados digitalmente e focados no consumidor. Para terem sucesso nesta nova realidade, as organizações do setor precisam investir mais em pessoas e transformação digital”, afirma Sheila Mittelstaedt, sócia-diretora líder de Saúde da KPMG no Brasil.
O conteúdo destacou ainda que a transformação digital precisa contemplar os modelos operacionais que serão necessários e sustentar as mudanças ao longo do tempo. Quando combinado com um claro entendimento da mistura das capacidades necessárias para a realização do negócio principal, os sistemas de saúde podem desenvolver um plano de transformação claro e específico para levantar capacidade e melhorar o desempenho.
Em um sistema de saúde verdadeiramente conectado, de acordo com a pesquisa da KPMG, a transformação digital permite aos consumidores vivenciarem uma jornada de cuidados transparente, que seja: conectada entre os canais; conectada por meio de plataforma de cuidados; fornecida por organizações de saúde com front, middle e back office integrados; baseada no aproveitamento da tecnologia empresarial com benefício dos consumidores/ pacientes; e suportada pelo investimento em novas habilidades necessárias para a tecnologia digital.
“Estas questões são complexas com muitas soluções potenciais e resultados. O caminho que deve ser seguido é conceber e executar uma estratégia e um plano de transformação para dar sentido ao enorme volume de mudanças tecnológicas e todas as informações que estão disponíveis para os líderes do setor”, afirma Kleber De Paulo, sócio-diretor de Ciências da Vida da KPMG no Brasil.
A fim de se prepararem para esta nova realidade, a pesquisa destacou que os líderes da saúde devem se perguntar: quais são as experiências mais importantes dos pacientes que precisam entregar; como poderão proporcionar interações mais perfeitas; como podem utilizar melhor os dados para tomar decisões em tempo real; quão à prova de futuro são os serviços oferecidos; que capacidades organizacionais têm a sua força de trabalho; e como melhorar o alinhamento entre estratégia, negócio e tecnologia.