Dados precisos (e preciosos) são a chave para medir a qualidade das operadoras de saúde

Ter um plano de saúde é um dos maiores desejos dos brasileiros, e durante a pandemia, é claro, a atenção para a saúde se redobrou. Por isso, apesar de todas as dificuldades enfrentadas no último ano, podemos dizer que o desempenho das atividades dos planos de saúde foi um destaque, justamente por este papel fundamental de apoiar os brasileiros.

Um estudo recente da Vox Populi, realizado a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), apontou que, em 2021, a satisfação com o plano de saúde alcançou o melhor índice positivo (84%) desde 2015, e os índices de recomendação e de intenção de continuar com o plano também atingiram o melhor desempenho da série histórica, com 86% e 90%, respectivamente.

Por outro lado, escolher um plano que caiba no bolso e tenha credibilidade pode não ser tarefa simples para o consumidor. Para ajudar a descobrir se uma operadora é confiável, o cliente pode checar uma série de dados fornecidos pela ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão que regula os planos de saúde no Brasil, e que estabelece uma série de regulamentações com objetivo principal de garantir a qualidade do serviço oferecido aos beneficiários.

Visando tangibilizar essa avaliação de qualidade, em 2017 foi criado o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), no qual a ANS mede o desempenho de todas as operadoras de planos de saúde e disponibiliza estes dados em seu site. Segundo a própria agência reguladora, o IDSS estimula a disseminação de informações de forma transparente, auxiliando o consumidor no processo de contratação ou migração de planos. Além disso, também estimula a ampliação da concorrência baseada em valor.

No entanto, coletar, armazenar e, principalmente, analisar estes preciosos dados é um processo bastante complexo para as operadoras. Afinal, são dados de milhares de beneficiários e atendimentos, que precisam ser transmitidos de maneira adequada à agência reguladora, sem cometer nenhum erro que possa prejudicar o resultado e desempenho no índice. É justamente neste ponto que a tecnologia pode fazer a diferença no resultado do IDSS, pois reunir todos esses dados manualmente gera uma grande possibilidade de equívocos e esquecimento de envio de informações importantes.

O índice está relacionado à imagem das operadoras, ou seja, quanto melhor for a colocação no ranking, mais credibilidade passará ao mercado e aos clientes. Os resultados do IDSS servem ainda de subsídios para a ANS identificar desvios na gestão e irregularidades que podem prejudicar a instituição. Por isso, para que a avaliação seja realizada de maneira correta, as operadoras precisam se comprometer a enviar uma série de informações sobre diversos indicadores. Em 2020, por exemplo, as operadoras foram avaliadas quanto a Qualidade da Assistência Médica Prestada; Qualidade e Acesso aos Hospitais, Laboratórios e Profissionais de Saúde; Satisfação do Cliente e Solidez do Plano de Saúde e Qualidade da Gestão Administrativa do Plano de Saúde.

Por isso, para que as operadoras de saúde consigam apresentar dados confiáveis à ANS, é primordial contar com uma plataforma que auxilie a consolidação desses dados e, mais, que possa acompanhar mensalmente o desempenho no IDSS, auxiliando na manutenção da credibilidade da operadora de saúde.

Hoje, o uso da tecnologia já está consolidado no segmento da saúde, seja diretamente no atendimento médico, com a telemedicina ou com sistemas como o Fast Analytics, que permitem melhorar a gestão e a produtividade das instituições do setor, com acesso em qualquer dispositivo, e-learning gratuito sobre a plataforma, rápida implantação e utilização simplificada.

Portanto, o importante é manter em mente que a tecnologia para o setor saúde vai além do atendimento ao paciente, com exames, diagnósticos e procedimentos de ponta. A tecnologia também faz parte dos bastidores do segmento e, no caso das operadoras de saúde, ela é uma ferramenta poderosa que impacta a produtividade interna e também a credibilidade e competitividade no mercado.
**Artigo escrito por Rogério Pires, diretor do segmento de Healthcare da TOTVS.

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