Presidente da Construtora Tedesco analisa o segmento de Construção na Saúde durante a pandemia
Rumo ao segundo ano da pandemia da Covid-19, a construção civil foi um dos ramos da economia brasileira que conseguiu manter a sua atividade. O setor teve crescimento de 10,7% em 2020, segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada em 2021, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção na Saúde seguiu essa mesma crescente.
“De forma geral, no primeiro momento da pandemia, as obras de edificações hospitalares foram penalizadas em termos interrupções. Mas, em função da adoção dos protocolos de saúde sanitária foi possível dar continuidade ao trabalho”, explica Pedro Silber, presidente da Construtora Tedesco.
Contudo, Silber ressalta a dificuldade quanto à falta de insumos para a realização de obras. “A deficiência no abastecimento de materiais e, principalmente, a disparada de custos na construção mudaram o cenário do nosso segmento.”
Diante disso, o setor de Construção precisou, mais do que nunca, apostar em uma gestão focada em menos desperdício.
“Com poucos recursos financeiros disponíveis, estamos investindo mais em planejamento, para obter menor desperdício, maior racionalização e, assim, buscar uma maior previsibilidade dentro de todo esse contexto.”
O presidente da Tedesco também ressalta a importância de gestores aliarem a experiência técnica com os novos desafios que acabam surgindo, como foi o caso da Covid-19. “Além da questão econômica, também estamos diante de uma dificuldade emocional grande entre os colaboradores. O líder deve ter esse olhar cuidadoso com sua equipe também.”
Para o futuro, Silber acredita que haverá uma demanda maior por empresas mais especializadas que atendam os diversos nichos dentro da própria Saúde.
“Com a pandemia, os olhos do mundo se voltaram para a Saúde. Creio que teremos maior abertura e oportunidades de crescimento, assim como também seremos mais exigidos em nossas ações.”