Hospital Moinhos de Vento é o primeiro do Sul do Brasil a receber certificação de uso de energia renovável

Reduzir em 50% as emissões dos gases associados ao efeito estufa até 2030 e neutralizar as emissões de carbono até 2050.

Esses foram os compromissos firmados pelo Brasil durante a COP26, evento global que discutiu as mudanças climáticas. 

Nesse sentido e buscando aderir às práticas para a sustentabilidade ambiental, o Hospital Moinhos de Vento foi reconhecido com o I-REC, certificado internacional que comprova que toda a energia elétrica consumida em sua operação é de fonte renovável. 

Com isso, o HMV se tornou a primeira instituição do setor na região sul do Brasil a receber esse título, no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol. 

“Fomos certificados pelo I-REC, órgão internacional validador, que atesta as relações e boas práticas entre geradores de energia, no caso a Engie, e consumidores, Hospital Moinhos de Vento. Hoje, 100% da energia elétrica consumida têm origem na unidade eólica da Engie em Campo Largo 2, na Bahia”, explica Evandro Moraes, superintendente administrativo do HMV. 

Para os próximos dois anos, o HMV visa neutralizar completamente as emissões oriundas do consumo de energia elétrica no hospital.

Evandro Moraes, superintendente administrativo do Hospital Moinhos de Vento

As boas práticas levam à eficiência energética, um importante pilar na gestão do HMV há anos. Em 2017, por exemplo, foram substituídas todas as lâmpadas convencionais por tecnologia LED — consideradas mais duráveis e com menor consumo. Em todo o complexo, são cerca de 16 mil lâmpadas. 

Os aparelhos de ar-condicionado e chillers de refrigeração têm sido anualmente trocados, conforme política de obsolescência técnica e tempo de uso.

A instituição também está orçando uma usina fotovoltaica própria para suprir o consumo de energia de imóveis que ficam no entorno da sede do hospital, que são ocupados por equipes administrativas.

A instituição também está em curso de adaptações para obter a certificação ISO 14001 no primeiro semestre de 2022, visando implantar as melhores práticas e adequações de processos em seu sistema de gestão ambiental.

O superintendente afirma que há um intenso trabalho de conscientização pelas ações e principalmente pelos exemplos.

O compromisso com o planeta e as futuras gerações é firmado em nossa missão – Cuidar de Vidas – e não abrimos mão dele.

Nossos braços de atuação se prolongam para muito além de nossos muros na busca deste propósito, numa esfera colaborativa e de economia circular virtuosa.

Priorizamos a condução e o balanceamento de uma equação de ações que contempla o socialmente justo, o economicamente viável e ambientalmente correto. E essa crença, nos move.”

Mercado Livre de Energia

Segundo Evandro Moraes, superintendente administrativo do HMV, há seis anos a instituição integra o Mercado Livre de Energia, ambiente no qual as empresas geradoras, comercializadoras e consumidoras podem negociar livremente a energia elétrica. 

Durante esse período, a Instituição obteve uma economia de R$ 21 milhões — um ganho de quase 30% em relação ao Mercado Cativo. Com isso, houve possibilidade de reinvestir o valor aprimorando a infraestrutura da instituição, melhorando o atendimento ao paciente e proporcionando uma assistência de excelência.

“Agora em janeiro, iniciamos nosso sétimo contrato no Mercado Livre e o ganho estimado, quando comparado ao mercado cativo — que seguirá fortemente pressionado pela bandeira tarifária vermelha em função da crise hídrica nacional —, será superior aos R$ 5 milhões ao ano”, explica Moraes. 

Esta matéria e muito mais você confere na edição 81 da Revista Healthcare Management.

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