Dados são resultados de uma iniciativa da associação que visa disponibilizar um parâmetro de excelência dos hospitais privados
Como parte do compromisso de contribuir continuamente com a qualidade assistencial da Saúde, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulga os Indicadores de Qualidade Hospitalar do primeiro trimestre de 2022.
O documento é publicado trimestralmente com o objetivo de proporcionar reflexões importantes sobre a funcionalidade e a eficácia dos hospitais privados.
Os dados são baseados em 16 indicadores, coletados das 135 instituições de saúde associadas e permitem uma análise aprofundada dos pontos a serem aprimorados, possibilitando, assim, propostas efetivas nas decisões administrativas.
Atualmente, as instituições privadas representam 58% dos hospitais existentes no Brasil, por isso o olhar direcionado para este setor é indispensável.
Afinal, a qualidade é uma premissa básica para quem busca os serviços de saúde.
Segundo Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp, a análise desse material é fundamental para garantir e ampliar a segurança e a credibilidade do setor.
“A transparência dos hospitais e o acesso à informação proporcionam maior confiança para os pacientes e empresas, que se sentirão mais seguros para contratar serviços e realizar tratamentos. Além disso, tem um impacto efetivo nas políticas de assistência, contribuindo para o aprimoramento do sistema de saúde como um todo”.
Até o momento, os registros de 2022 são promissores e apontam queda da média de permanência dos pacientes, de 4,98 dias, no primeiro trimestre do ano passado, para 4,5 dias no mesmo período deste ano.
A média de permanência em UTI adulto também diminuiu, de 5,94 para 4,70 dias.
Outro dado que apresentou queda foi a taxa de mortalidade institucional, que passou de 3,78% no primeiro trimestre de 2021 para 2,41% no mesmo período deste ano.
Por fim, o último destaque é a diminuição da densidade de incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em UTI adulto, passando de 7,63‰ de janeiro a março de 2021 para 5,54‰ no mesmo período deste ano.
No entanto, na comparação com o trimestre imediatamente anterior (4,80‰), o índice apresentou alta.
Na avaliação de Britto, esses resultados dependem de uma série de variáveis, como estado clínico do paciente, idade, sem esquecer também dos fatores ocasionais, como o momento da pandemia de Covid-19.
“O objetivo é que esses índices sejam cada vez melhores, acompanhados de desfechos clínicos positivos para os pacientes”, completa o executivo.
A íntegra dos indicadores de qualidade hospitalar da Anahp pode ser acessada através do link.