O Inventário de Emissões de GEE permite que as empresas reconheçam o impacto que causam ao meio ambiente e busquem maneiras de tornar seus processos operacionais mais sustentáveis, visto que as emissões mostram os indicadores socioambientais corporativos adotados pelas companhias. O relatório possibilita que as organizações prestem contas aos acionistas, reguladores, colaboradores e clientes quanto a sua eficiência energética e operacional. No caso do Grupo Fleury, o documento analisa as atividades de 242 unidades distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte e Maranhão, além do Distrito Federal.
“A conquista demonstra o compromisso e transparência do Grupo Fleury com o desenvolvimento sustentável, fazendo valer nossos valores ESG e a busca por gerir um ecossistema empresarial saudável em todas as esferas”, avalia o gerente sênior de ESG do Grupo Fleury, Daniel Périgo.
O relatório do Grupo Fleury analisou as emissões diretas e indiretas de GEE com base em três escopos, conforme a definição estabelecida pelo The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol). O escopo 1 trata das emissões advindas de equipamentos, veículos, fornos etc. No escopo 2 estão relacionadas as questões energéticas. Já no escopo 3 outras contabilizações indiretas – fontes não pertencentes ou não controladas pela empresa. Assim, as emissões da companhia em 2021 totalizaram 13.645,84 tCO2e (toneladas de carbono). Sendo 38.7% do escopo 1; 53,1% escopo 2; e 8,1% escopo 3.
Tratando das regiões do Brasil em que o Grupo Fleury está presente, cada uma traz diferentes impactos ao meio ambiente. São Paulo apresenta a maior taxa de emissões (74,6%), seguido por Rio de Janeiro (15,1%), Rio Grande do Sul (3,1%), Bahia (2,4%), Rio Grande do Norte (2,0%), Pernambuco (1,7%), Maranhão (0,6%), Paraná (0,5%) e Distrito Federal (0,1%). “O número de unidades de cada rede regional colabora para essa definição. São Paulo é o Estado com mais unidades, seguido por Rio de Janeiro e assim por diante. Logo, os números são proporcionais à atuação e amplitude de cada marca”, explica Périgo.
O Inventário também possibilita que a empresa busque formas de melhorar e reduzir ainda mais o impacto ao meio ambiente. Algumas soluções já estão sendo planejadas, como a substituição de combustíveis fósseis por renováveis – como biodiesel e etanol – investimento no mercado livre de energia e em usinas solares, bem como a análise de aterros que recebem resíduos gerados pelas unidades, verificando o tratamento do metano para que ocorra a queima ou aproveitamento energético.
“A próxima meta sustentável do Grupo Fleury consiste em avançar no quesito de descarbonização da cadeia produtiva, buscando soluções que reduzam e compensem o carbono. Considerando os planos de expansão da companhia, é fundamental estabelecer um planejamento que contemple as opções de mitigação do ponto de vista de custo-efetividade e cenários de baixo carbono para estabelecer a estratégia e compromisso net-zero”, finaliza Périgo.