Sistema Unimed na liderança da saúde suplementar

Em meio a desafios do setor, o maior sistema cooperativista de saúde do mundo registra crescimento acima do mercado e celebra os 55 anos da marca

Sistema Unimed na liderança da saúde suplementar

O ano de 2022 marca o aniversário de 55 anos de atividades do Sistema Unimed no Brasil e coroa sua liderança no sistema de saúde suplementar com 38% de participação de mercado. Presente em 90% das cidades brasileiras, no período entre julho de 2021 e agosto de 2022, enquanto o setor de saúde suplementar cresceu 3,2%, o Sistema Unimed atingiu o índice de 4,2% de incremento em sua carteira. Uma marca histórica de 19 milhões de brasileiros atendidos em todas as regiões do país.

Os números se destacam em um contexto de grandes desafios na gestão dos custos para a saúde suplementar. O setor vive o aumento da demanda por serviços de saúde e do preço de materiais e medicamentos, elevando os custos a um patamar superior ao pré-pandemia. 

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a sinistralidade no segundo trimestre de 2022 foi de 87,9%. No mesmo período do ano anterior, o dado era de 84,2%. “Não há indícios de que as despesas médicas passem por redução. O que podemos observar é a tendência de uma utilização ainda maior nos próximos anos”, explica o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior. 

Marco regulatório fragilizado

Além do aumento dos custos, a saúde suplementar também está inserida em um contexto de significativos ajustes regulatórios, com mudanças na legislação que podem colocar em risco a qualidade e a segurança assistencial, jurídica e econômica do segmento. 

Um dos exemplos é a questão do rol de coberturas da ANS – responsável pela regulamentação do setor – cujo caráter taxativo foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça em junho deste ano. Porém, pouco antes do primeiro turno das eleições, em ambiente esvaziado de debate técnico, foi aprovada e sancionada uma nova lei que abre exceções ao rol, sem estabelecer parâmetros claros de evidências científicas, criando obstáculos para a previsibilidade econômico-financeira das operadoras e ampliando o cenário de insegurança. 

Mas a atuação em prol de um marco regulatório eficiente e consolidado para o setor de saúde suplementar, que viabilize a sustentabilidade dos planos de saúde, não é o único desafio do setor. 

A reboque da recente sanção da lei que estabelece um piso salarial para profissionais da enfermagem, um levantamento feito pelo Espaço Unimed em Brasília mapeou cerca de 40 proposições legislativas em tramitação no Congresso, com o objetivo de fixar pisos salariais de alcance nacional para profissionais de saúde. Assim, como o chamado PL da Enfermagem, nenhuma outra dessas proposituras indica fontes de financiamento público ou privado.

De acordo com o mais recente dado da Conta-Satélite de Saúde, calculada pelo IBGE, o Brasil destinou mais de R$ 700 bilhões à saúde em 2019, sendo mais da metade desse valor investido diretamente pelo setor privado. 

Os números mostram a força do setor e seu papel estratégico na garantia do acesso a uma saúde de qualidade e como ferramenta de ampliação e apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O papel complementar do setor privado se torna ainda mais relevante diante da atual crise fiscal do Estado brasileiro e do déficit orçamentário para os próximos anos.

“Por isso, é premente a necessidade de reconhecimento, por parte da sociedade, de que uma saúde suplementar eficiente, sustentável e estruturada representa um importante pilar de fortalecimento do SUS. Um setor que, somente em 2021, assegurou mais de R$ 206 bilhões na cobertura dos atendimentos prestados aos seus clientes”, ressalta o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior. 

“A Unimed do Brasil, como representante do Sistema Unimed, tem como compromisso atuar continuamente a partir de uma agenda propositiva que promova contribuições efetivas para a evolução da saúde no país”, complementa.

Aqui tem Unimed

O ano de 2022 foi significativo nesse sentido. Com atuação cada vez mais próxima das Singulares e Federações, a gestão da Unimed do Brasil vem obtendo avanços importantes no fortalecimento do Sistema Unimed. 

Em outubro, durante a realização da 51ª Convenção Nacional Unimed em Gramado-RS, a Confederação anunciou um importante movimento de reposicionamento no mercado, que visa a reforçar a essência e os diferenciais da marca Unimed – único segmento de planos de saúde que se organiza a partir dos médicos. O trabalho, em parceria com a Thymus, uma das mais conceituadas consultorias de branding, incluiu a atualização do logotipo e evoluções nas diretrizes de linguagem da marca.

Com o mote “Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed”, esse reposicionamento foi marcado por uma nova campanha nacional, parte de um amplo planejamento estratégico que integra todo o Sistema Unimed. O principal objetivo é fortalecer a visão sistêmica e humana e reforçar a presença marcante das Unimeds nas comunidades em que estão inseridas. 

Inovação como pilar evolutivo

A cultura da inovação está presente desde o início da história da Unimed. Como empresa de saúde, essa é uma premissa para a oferta da melhor assistência. A partir de 2021, a Unimed do Brasil priorizou um importante movimento para acelerar a transformação digital do setor, com o reposicionamento do UnimedLab como hub de inovação aberta do Sistema. O espaço permite a conexão com o ecossistema de inovação, a disseminação de práticas e a interação entre cooperativas, startups, investidores e outros parceiros estratégicos.

Entre avanços recentes relacionados ao tema, a Unimed do Brasil assinou, em setembro, parcerias com marcas globais na área de tecnologia. Entre elas, com a Oracle, para a oferta e implantação de hardware e softwares e de banco de dados às cooperativas do Sistema Unimed, gerando ganhos em modernização e escala.

Para além da saúde 

“As iniciativas de inovação que a Unimed do Brasil desenvolve em prol da evolução de todo o Sistema têm como premissa um forte compromisso social. Todas as contribuições que podemos trazer para a sustentabilidade de nossas cooperativas e para a evolução do setor de saúde no Brasil trazem impactos positivos diretos para as comunidades em que atuamos”, destaca Omar Abujamra Junior.

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