Preços dos remédios apresentam recuo de 5,66% em fevereiro
Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos do E-commerce) apresentou recuo de 5,66% na venda de remédios em fevereiro.
O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados on-line em 6 grandes redes de farmácia com atuação na região metropolitana de São Paulo.
A comparação é com a venda de remédios em janeiro de 2022.
Os anti-hipertensivos foram os remédios com maior redução de preço, -15,39%.
Na sequência estão os anticoncepcionais (-14,77%), os anti-histamínicos (-9,34%), os antigripais (-6,84%), os relaxantes musculares (-4,69%) e os antiparasitas (-1,13%).
No caminho oposto, tiveram aumento de preços os antissépticos (1,35%), os analgésicos (1%) e os antidiabéticos (0,68%).
A queda nos preços de remédios segue a mesma direção da medição oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, na Região Metropolitana de São Paulo, o subgrupo de Produtos Farmacêuticos do IPCA-15 apresentou queda de -0,27% em fevereiro.
Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços em todas as regiões do país e outros grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica.
Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. Os recuos registrados na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.
“Quem não tem agilidade na mudança de preços pode perder competitividade, vender mais caro que a concorrência e afastar clientes. A melhor forma de evitar esse problema é com o uso de tecnologia. Soluções de pricing, principalmente as baseadas em inteligência artificial (IA), são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços assertivos e competitivos para que o varejista não fique para trás no mercado”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.