Instituições de Transição buscam melhor desfecho do paciente

Plano terapêutico com metas faz toda a diferença na reabilitação e readequação de quem mais precisa de desospitalização e cuidados continuados

As chamadas instituições de transição, que fazem a ponte entre o hospital de alta complexidade e o domicílio têm sido protagonistas em buscar o melhor desfecho para o paciente após a sua saída do hospital. Falamos com Rodrigo Lopes, CEO Humana Magna, que nos conta um pouco mais sobre a importância deste serviço.

Qual o papel da Humana Magna na desospitalização?

Rodrigo Lopes: A Humana Magna é responsável por transacionar o paciente, ou seja, melhorar seu desfecho após a saída do hospital.

Quando ele faz a reabilitação ou readequação na Humana Magna, o paciente tem acesso a um plano de cuidados desenhado especialmente para ele, com metas de pequeno, médio e longo prazo dentro de um período pré-estabelecido, no qual terapias multidisciplinares coordenadas por equipe transdisciplinar e estrutura de alta qualidade farão com que ele atinja uma melhoria trazendo uma autonomia para o indivíduo em si e em seus círculos sociais.

A Humana Magna oferece mais serviços? Se sim, quais?

RL: A Humana Magna quer se consolidar como referência no cuidado do paciente de transição – não só internação, mas em serviços que ele pode ter necessidade durante sua jornada.

Seja pela UCI (Unidade de Cuidados Intensivos), voltada a pacientes em atendimento domiciliar para estabilizá-los sem que ele precise ser internado em um hospital de grande complexidade, ou pela câmara hiperbárica, em que somos a única instituição de transição da Zona Sul de São Paulo a ter este equipamento.

Oferecemos terapias ambulatoriais nos Centros de Reabilitação para suporte especializado em fisioterapia. Temos também consultas médicas e com a equipe multidisciplinar para criar um plano terapêutico ao paciente que está em casa e precisa ter continuidade do cuidado e buscar melhoria de sua condição metabólica, cognitiva, física e, consequentemente, da qualidade de vida e autonomia.

Nos processos referentes à desospitalização, existe um constante aprimoramento? Como é esse processo?

RL: Temos o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), responsável pelo Relacionamento Científico Interno e Externo, treinamentos, cursos, eventos, produção científica e coordenação de estágios multiprofissionais.

Os colaboradores admitidos passam por treinamento para integração. Há também uma rotina de rounds educativos realizados presencialmente pelas enfermeiras da educação continuada nas alas assistenciais.

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