Como planos de saúde podem vencer as altas taxas de sinistralidade decorrentes de casos de obesidade

A Federação Mundial de Obesidade (WOF) publicou, no início de março, o “Atlas Mundial de Obesidade 2024”, que apontou que até 2035 o Brasil deve ter cerca de 127 milhões de adultos com alto Índice de Massa Corporal (IMC), o que inclui obesidade e sobrepeso.

Estes são dados alarmantes, pois demonstram que a taxa de crescimento anual deve alcançar 1,9%.

Ou seja, vivemos uma situação de altíssimo risco, mas quem deve assumir esta responsabilidade?

Os planos de saúde, certamente, sentem e sentirão, cada vez mais, os reflexos deste cenário e buscam alternativas eficazes para minimizar as altas taxas de sinistralidade decorrentes das doenças causadas pela obesidade, como problemas cardiovasculares, respiratórios, hipertensão, diabete, entre outras.

Não se trata de uma decisão a ser tomada de médio a longo prazo, mas sim de ações que precisam ser realizadas imediatamente, caso contrário, a saúde financeira destes seguros corre sério risco de colapsar.

Grande parte das questões pode ser solucionada com as devidas orientações médicas e alternativas que ajudam no controle de peso.

Para “salvar a vida dos planos de saúde”, uma equipe de especialistas, formada por médicos renomados, acaba de lançar o SLIMPASS, um programa de emagrecimento que oferece uma abordagem completa, baseada em segurança e responsabilidade na utilização do Ozempic, com a seriedade necessária para o sucesso do tratamento, utilizando a medicação como base, mas propondo um acompanhamento integrado e rigoroso de cada etapa do paciente.

À frente da iniciativa estão os cirurgiões André Nassif e Igor Castor Pereira, que entendem que a obesidade é uma condição que afeta a saúde física e emocional das pessoas.

“É por isso que desenvolvemos um programa personalizado que trata todos os fatores relacionados ao ganho de peso, visando resultados seguros e sustentáveis”, explicam os idealizadores do SLIMPASS.

Pereira destaca que o aumento do número da população obesa impacta inclusive no cenário econômico do país, gerando a “crise do bem-estar” nas empresas, com funcionários mais estressados, menos eficientes, e uma crescente demanda por recursos de saúde não só física, mas também emocional.

Disponível tanto para os planos de saúde e seguradoras quanto para empresas comprometidas com o bem-estar de seus colaboradores, o SLIMPASS oferece consultas com especialistas, incluindo endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos, capacitados na prescrição adequada para cada caso.

Com o apoio de uma comunidade especializada, além de parcerias com academias, supermercados e serviços complementares, os participantes da iniciativa recebem o devido suporte e a segurança necessária para seguirem um tratamento adequado, modificando o estilo de vida de forma eficaz e organizada.

Para Pereira, o tratamento de emagrecimento é atualmente isolado, o que pode prejudicar o processo de perda de peso do paciente.

“Hoje, quando um paciente decide buscar profissionais para resolver seu problema, ele primeiro procura um nutricionista ou personal trainer. Caso não obtenha resultados, recorre a um endocrinologista ou tenta se automedicar”.

O SLIMPASS surge para mudar essa realidade, atuando em todas as frentes simultaneamente.

Ou seja, o paciente recebe acompanhamento de um corpo médico completo, o que ajuda a promover mudanças comportamentais e a garantir a efetividade do tratamento para a obesidade.

Para os planos de saúde e seguradoras, a implementação do SLIMPASS resulta em uma redução significativa na demanda por procedimentos cirúrgicos, diminuindo os custos com exames e cuidados pré e pós-operatórios.

“A cada dois pacientes que utilizam o SLIMPASS, um deles deixa a fila para a cirurgia bariátrica, por exemplo”, ressalta Pereira.

 

 

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