Com a presença de autoridades e cerca de 200 convidados, o fundador e presidente do Laboratório Cristália, Ogari de Castro Pacheco, foi incorporado como membro honorário da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB) em seção solene realizada na quinta-feira, 20 de fevereiro, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A homenagem contou com a presença do senador Eduardo Gomes, do deputado estadual Barros Munhoz e de Fábio Prieto, Secretário Estadual de Justiça e Cidadania, além do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
Muito emocionado, Pacheco recebeu o colar e o diploma de membro honorário da ACFB das mãos do presidente da entidade, Dante Alário Júnior. “Dr. Ogari Pacheco tem um privilégio que é para poucos. Quando crianças, ouvimos histórias. Quando adultos, fazemos histórias. Os idosos contam histórias e, depois que morrem, viram história. Mas Dr. Pacheco virou história em vida, gozando de todas as condições para continuar a criar inovações para a indústria farmacêutica e farmoquímica”, afirmou Alário em seu discurso.
Presente à mesa de honra, o senador Eduardo Gomes, de quem Pacheco é suplente no Senado, elogiou a capacidade e proatividade do empresário em “realizar coisas que podem ajudar a mudar o destino do Brasil”. Como exemplo, citou o Projeto de Lei 1505/2022 que estabelece mecanismos para estimular o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde Brasileiro. “Esse projeto de lei tem a marca do Pacheco, um empresário que tem o IFA da teimosia e da coragem”, elogiou Gomes.
O deputado estadual Barros Munhoz, que presidiu a solenidade, celebrou o momento como um ato de importância ímpar. “O Cristália nasceu das mãos de Pacheco, da cabeça e da inteligência dele. É um momento de justiça, de valorizarmos alguém que merece ser valorizado, ainda mais no momento em que vivemos. Cada vez mais, precisamos de Pachecos”, salientou.
Para Fábio Prieto, “Dr. Pacheco é um homem completo, que contribui de forma significativa para Itapira, São Paulo e Brasil. Em nome do Governo do Estado, digo que temos grande orgulho de ter um brasileiro como o Dr. Pacheco, que temos a certeza de que continuará oferecendo enorme prestação de serviço ao nosso país”.
Também presente no evento, o Prefeito de Itapira, Antônio Hélio Nicolai, destacou a relevância de ter o Laboratório Cristália na região. “Nossa cidade se orgulha de poder contar com o Laboratório Cristália no município, tamanha a importância que tem para Itapira”, disse.
Representando a ministra da Saúde, Nísia Trindade, Carlos Gadelha lembrou da trajetória do médico que se transformou em empresário para garantir medicamentos para seus pacientes. “Dr. Pacheco se comprometeu não apenas a fazer remédio, mas a desenvolver tecnologia e inovação. É um homem público e empresário que deixa a sua marca em tudo e que sabe da função social que tem”, disse Carlos Gadelha.
Muito emocionado, Pacheco contou aos presentes sobre todas as dificuldades que passou, durante a pandemia, ao ser contaminado pela Covid- 19. “Para mim, não faltaram medicamentos e oxigênio. Mas, infelizmente, muitos brasileiros não tiveram a mesma sorte. Decidimos que iríamos fazer tudo o que fosse possível para não deixar que faltassem remédios nos hospitais e foi o que fizemos”, contou.
Ao receber o colar de membro honorário da ACFB, relembrou o histórico de luta do pai, Sr. Ari, que ficou órfão aos seis anos de idade e chegou a trabalhar como serviçal da família que o abrigou. “Mas meu pai queria mais. Entrou para a Força Pública durante a Revolução Constitucionalista para poder voltar a estudar. Formou-se em educação física e fez de tudo para que os filhos tivessem a melhor educação. Certa vez, um de meus filhos me disse que eu sou o cara. Respondi que não: o cara era o meu pai, pois tudo o que sou devo a ele”.