No setor de saúde, onde mudanças são constantes e os desafios, complexos, Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas&Co, tem se destacado por uma liderança guiada pelo propósito e centrada no cuidado.
Médico oncologista, iniciou sua trajetória empreendedora em 2010 ao adquirir uma pequena clínica em Belo Horizonte. Hoje, lidera a maior rede privada de oncologia da América Latina, com mais de 140 unidades, presença em 40 cidades e cerca de mais de 2 médicos.
Sua paixão pela medicina se fortaleceu no M.D.Anderson Cancer Center, nos EUA, onde vivenciou o impacto da integração entre tecnologia e humanização.
Foi ali que surgiu o desejo de trazer esse modelo ao Brasil.
“Entendi que oncologia não é só tratar doenças, mas transformar jornadas.”
Para Bruno Ferrari, o cenário ainda fragmentado da oncologia brasileira representa uma oportunidade concreta de transformação.
“Seguimos atentos às mudanças, buscando inovação e modelos escaláveis, como o de franquias, para ampliar o acesso ao tratamento de qualidade”, afirma Ferrari.
A estratégia envolve não apenas crescimento, mas padronização e excelência.
Segundo ele, o equilíbrio entre escala e propósito foi sustentado por três pilares: padronização de processos, tecnologia integrada e gestão da cultura organizacional.
“Precisávamos garantir que nossos valores estivessem presentes do acolhimento à alta médica, em qualquer parte do Brasil.”
Durante a pandemia, quando o setor enfrentou momentos críticos, o CEO entendeu que a resposta exigia — e ainda exige — mais do que ajustes pontuais: é preciso investir em gestão eficiente e soluções sustentáveis.
“O fortalecimento do setor passa por um compromisso coletivo — público e privado — com a qualidade e o acesso, sempre com o paciente no centro das decisões.”
Ferrari destaca ainda a importância da disciplina financeira e das parcerias estratégicas para garantir a sustentabilidade de um sistema que lida diariamente com tratamentos de alto custo.
Bruno Ferrari também acredita que a motivação da equipe nasce do exemplo e da empatia.
“Cada sorriso de um paciente em remissão é um lembrete do nosso propósito.” E, se pudesse dar um único conselho a futuros líderes da saúde, reforça: “Inove, delegue, escute — mas sempre pergunte: isso melhora o cuidado ao paciente?”