Com 114 anos de história, o Grupo São Cristóvão Saúde mantém um equilíbrio raro entre tradição, inovação e responsabilidade social.
Sob a liderança do CEO Valdir Pereira Ventura, o São Cristóvão vive uma fase de transformação marcada por expansão de serviços, investimentos em tecnologia e fortalecimento do braço filantrópico.
A governança corporativa do grupo é pautada por pilares sólidos: transparência, comprometimento, gestão institucional integrada, viabilidade técnico-econômica e certificações de qualidade.
“Nosso objetivo é tomar decisões não apenas departamentais, mas com foco na instituição como um todo”, afirma Valdir.
A mudança cultural exigida por essa visão estratégica vem sendo conduzida por um planejamento dinâmico, que atualmente é revisto a cada três meses.
Um dos motores dessa modernização é a tecnologia.
Hoje, o CEO tem acesso a painéis de Business Intelligence (BI) em tempo real, otimizando a tomada de decisões em áreas como finanças, estoque e assistência médica.
Com forte investimento em automação e integração de sistemas, o Grupo São Cristovão atingiu até 85% de automatização em algumas áreas.
A contratação de uma diretora de TI e o uso de inteligência artificial são parte dessa nova fase.
A sustentabilidade do Grupo São Cristóvão passa também pela expansão dos planos de saúde, que representam 95% da receita.
Após uma bem-sucedida estratégia de rejuvenescimento da carteira — com a média de idade dos segurados caindo de 62 para 32 anos — o foco agora é na rentabilidade das faixas etárias, com novos produtos e planos participativos.
No campo da filantropia, a atuação é expressiva. Desde 2019, o grupo administra a Santa Casa de Francisco Morato, transformando uma unidade à beira do fechamento em uma referência regional.
Foram criados novos leitos, UTI, centro cirúrgico e um modelo de gestão baseado em eficiência e humanização.
“A comunidade abraçou o projeto. É emocionante ver o envolvimento dos colaboradores, que até trouxeram de casa alimentos para a inauguração”, relembra o CEO do Grupo São Cristovão.
Valdir destaca ainda a importância das parcerias com o SUS e da Tabela Paulista, que valorizou procedimentos antes subfinanciados.
“Quanto mais crescemos, mais podemos ajudar o sistema público”, diz ele. O grupo já estuda assumir outras Santas Casas, ampliando seu impacto social.
Com cerca de 2.400 colaboradores e 1.900 médicos, o São Cristóvão também aposta na formação de profissionais por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) Dona Cica, com programas de residência e pós-graduação.
“Temos a missão de manter a essência assistencial e humanizada, sem abrir mão da eficiência”, conclui, reforçando um legado que combina retidão, inovação e compromisso com a saúde brasileira.