A Conexa, acaba de lançar oficialmente o Hospital Conexa, seu novo braço de negócio voltado à transformação da gestão de saúde corporativa.
Com investimento de R$ 2 milhões, a iniciativa mira frear a escalada dos custos com planos empresariais por meio de tecnologia e cuidado integrado.
Já em operação, a plataforma tem alcançado resultados expressivos e representa uma das principais estratégias da empresa para atingir R$ 300 milhões em receita ainda em 2025.
Por meio de uma atuação totalmente digitalizada, a solução foi desenvolvida para enfrentar os principais gargalos da saúde suplementar, como desperdícios, fragmentação no cuidado e baixa adesão a programas preventivos.
Atualmente, o Hospital Conexa já atende mais de 120 mil vidas e registra uma redução de 16% no sinistro per capita das empresas parceiras.
“Entendemos que o problema atual do setor não passa pela falta de investimento, mas sim pela falta de resultado. Por isso estruturamos um modelo resolutivo e orientado por dados, com foco em saúde real para o colaborador e gestão estratégica para a empresa”, afirma Guilherme Weigert, CEO da Conexa.
Com resolutividade de casos em casos de baixa e média complexidade realizados pela demanda espontânea, o Hospital Conexa também gera impacto relevante na contenção de atendimentos considerados desnecessários: redução de exames e queda nas internações.
Outro destaque é o aumento nos diagnósticos e tratamentos precoces de câncer, que tende a reduzir ainda mais o sinistro per capita no longo prazo.
Saúde redesenhada
A operação é construída em torno do conceito de cuidado longitudinal, em que cada interação é uma oportunidade de promover saúde integral.
Nesse modelo, o colaborador conta com o suporte da Clari, assistente virtual da Conexa, e também com as enfermeiras navegadoras, que o acolhem e acompanham ao longo de toda a jornada.
Mais do que isso, a empresa contratante passa a ter a seu dispor ainda um corpo clínico exclusivo, destinado a oferecer um suporte totalmente dedicado ao time.
O fluxo do Hospital Conexa é desenhado a partir de quatro fases, englobando desde a unificação da entrada multicanal (que inclui APP, site ou Whatsapp), e o acolhimento, onde o paciente aprofunda o entendimento do seu histórico e sintomas considerando a continuidade do cuidado.
Quando necessário, a ferramenta instrui ainda o retorno agendado de acordo com a complexidade do caso, além dos encaminhamentos protocolares para respectivas especialidades e exames; tudo isso dentro da plataforma Conexa ou em rede de parceiros.
Segundo Weigert, o conceito adotado se inspira na filosofia da slow medicine, que prioriza consultas de longa duração, vínculo com o paciente e abordagem em várias etapas, se fazendo valer do importante pilar de continuidade do cuidado.
“Nosso modelo é o da medicina que acolhe, que oferece um caminho assistencial completo, sem excessos e focado na saúde contínua. O cuidado mais próximo, combinado à tecnologia e à coordenação clínica, tem gerado menos desperdícios, menor sobreposição de exames e menos dias de afastamento”, explica o executivo.
A proposta é garantir o equilíbrio entre eficiência assistencial e gestão de recursos.
Ao digitalizar grande parte do atendimento e aplicar protocolos baseados em evidências, a solução reduz custos sem comprometer a qualidade, além de indicar caminhos mais custo-efetivos mesmo quando há necessidade de atendimento presencial.
“O resultado de toda essa estrutura é finalmente o encontro de uma balança equilibrada, onde para o colaborador a saúde é prestada sem obstáculos, enquanto para a empresa, a gestão do investimento ocorre com inteligência”, conclui o CEO da Conexa.