Referência nacional em saúde de alta complexidade, o Hospital Moinhos de Vento (RS) concluiu um dos mais ambiciosos projetos de sua história: a construção do Bloco 12.
Com investimento de R$ 105 milhões e mais de 6,5 mil m² de área construída, o novo edifício amplia a capacidade assistencial e posiciona a instituição na vanguarda da infraestrutura hospitalar no Brasil.
Integrado ao plano estratégico do hospital para o ciclo 2022-2026, o Bloco 12 contempla 33 leitos de CTI, quatro salas de hemodinâmica e um novo Centro de Materiais Esterilizados (CME) de alto desempenho.
A estrutura foi projetada para atender com excelência casos clínicos e cirúrgicos de alta complexidade, aliando conforto, inovação tecnológica e sustentabilidade.
Entre os diferenciais estão o uso de estativas nos boxes de UTI, sistema de suspensão de pacientes, iluminação natural em 100% dos quartos e arquitetura com fachadas ventiladas e esquadrias de PVC — iniciativas alinhadas à busca pela certificação LEED, selo internacional de construção sustentável.
A nova central de água gelada com chillers de alta eficiência e sensores de presença também reforçam o compromisso da instituição com a eficiência energética e a gestão ambiental.
Durante as obras, o hospital enfrentou desafios como reforços estruturais e enchentes que impactaram a logística e a disponibilidade de mão de obra.
Mesmo assim, a equipe multidisciplinar conseguiu cumprir as exigências regulatórias e entregar um projeto dentro dos padrões técnicos, operacionais e assistenciais da instituição.
Além do impacto direto na assistência, o projeto gerou empregos, fortaleceu a cadeia produtiva local e promoveu qualificação profissional.
Cerca de 400 fornecedores participaram da obra, que priorizou insumos e serviços regionais.
A digitalização dos processos de obra, como o uso do Construcode, também aumentou a precisão e a eficiência na execução.
O Bloco 12 também reforça a estratégia do hospital de alavancar valor em saúde por meio de infraestrutura inteligente e processos otimizados.
A ampliação da capacidade de atendimento possibilita fluxos mais eficientes, redução no tempo de espera, maior giro de leitos e melhora nos indicadores de desempenho assistencial, mantendo o foco na segurança do paciente e na entrega de desfechos clínicos superiores.














