À frente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (AHOSP), o médico e executivo Anis Ghattás Mitri Filho lidera um processo de reestruturação baseado na sustentabilidade financeira, fortalecimento da governança e articulação política dos hospitais.
Com mais de 15 anos de experiência no setor, atuou nos segmentos público, privado e filantrópico.
“Desde muito jovem, sempre acreditei que a saúde é uma construção coletiva, que vai muito além dos muros dos hospitais. O que me move é a convicção de que podemos entregar uma saúde mais eficiente, mais humana e acessível”, afirma.
Durante a pandemia, Anis liderou a implantação de cinco hospitais de campanha em cidades como Campinas, Santos e Franca, que se destacaram pelas baixas taxas de mortalidade.
Além de coordenar um projeto pioneiro de testagem em massa em Ferraz de Vasconcelos (SP), que apoiou decisões públicas com inteligência epidemiológica.
Recentemente, Anis participou da transformação da Santa Casa de Chavantes em um grupo hospitalar com certificações nacionais (ONA) e internacionais (ACSA).
Assumir a presidência da AHOSP consolida sua trajetória dedicada à saúde.
“A reativação da entidade marca um novo capítulo. É a continuidade do legado da AHESP, com foco em qualificação, inovação e políticas públicas eficientes.”
Entre as prioridades estão o fortalecimento da governança, o incentivo à acreditação e o diálogo com o governo.
“Vamos ampliar o acesso a linhas de financiamento, melhorar contratos públicos e investir em capacitação, fomentando redes de troca e boas práticas, contribuindo para um setor mais forte e preparado”, resume.
Anis aposta no papel estratégico da AHOSP para fortalecer os mais de 8.800 estabelecimentos de saúde em São Paulo.
“Podemos, sim, ser um modelo para outras regiões, articulando soluções coletivas e construindo uma rede qualificada, sustentável e alinhada aos princípios de qualidade, segurança e responsabilidade social”, destaca Anis.
Otimista, ele acredita em mudanças profundas nos próximos anos, impulsionadas pela tecnologia e novos modelos assistenciais.
“Liderar empatia, resiliência, ética e clareza de propósito. O centro de tudo deve continuar sendo o ser humano”, conclui.