O Hospital Universitário de Londrina, pertencente à UEL, terá seu pronto-socorro ampliado e reformado e também receberá uma unidade cardiovascular. O investimento, de R$ 13 milhões, é do Governo do Estado e foi confirmado pela governadora Cida Borghetti. A autorização para o início das obras foi dada pelo diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz, nesta sexta-feira (25), em evento Hospital Universitário. Com a ampliação, o pronto-socorro vai dobrar o número de leitos, passando de 48 para 96.
No evento, também foi dada autorização de repasse R$ 5,3 milhões para o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema) e R$ 400 mil ao Instituto do Câncer de Londrina. Sezifredo Paz afirmou que a obra no pronto-socorro beneficiará toda a região de Londrina. “Estamos investindo muito no HU e nos prestadores, porque queremos que o serviço de saúde da região esteja cada vez mais próximo das pessoas, evitando que tenham longos deslocamentos para atendimento”, disse ele.
Para o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, atende antiga demanda da cidade e vai proporcionar melhoria na qualidade do atendimento e um conforto maior aos pacientes. “Uma obra histórica para Londrina, que, além de tudo isso, também dará condições de trabalho mais adequadas aos profissionais”, disse ele.
O início das obras no HU está marcado para 11 de junho e tem prazo de 720 dias corridos para o término. Em um primeiro momento será construída a ala nova, em frente ao atual PS, para onde a atual estrutura de atendimento de urgência será levada. Em seguida, começarão os trabalhos de reforma do antigo PS.
A superintendente do hospital, Elizabeth Ursi, lembrou que partir da reforma e ampliação será possível ofertar uma assistência mais adequada em relação ao conforto e segurança dos pacientes e seus familiares. “Nosso pronto-socorro trabalha com muita ocupação todos os dias. Agora, com essa reforma, vamos dobrar a nossa capacidade atual e resolver totalmente essa super- ocupação”, disse ela.
A nova planta física também contempla áreas específicas para pacientes em diferentes condições de saúde, como a unidade cardiovascular, que terá leitos de retaguarda para pacientes graves cardíacos, neurológicos e vasculares. Elizabeth lembrou, ainda, que também será construído um centro para pacientes vítimas de trauma. “Desta forma, teremos dois eixos de atendimento, separando os pacientes em condição mais crítica dos menos críticos, o que facilitará o processo de atendimento”, explicou.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná