O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 20,4 milhões para o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo (SP). Os recursos do BNDES serão repassados pelo Bradesco e aplicados na reforma e modernização de duas unidades da instituição.
Com valor total de R$ 25 milhões, o projeto prevê a reforma da unidade Paraíso, com ampliação da área destinada a exames de ressonância magnética, e a conclusão das obras da unidade Vergueiro, que em abril de 2018 operava com 40% da capacidade.
Com as novas instalações, a entidade incrementará sua capacidade de atendimento: serão 134 novos leitos e sete salas cirúrgicas a mais. Após o fim das obras, o potencial de exames deve ser ampliado de 15.600 (2017) para 23.400 (2019) e a quantidade anual de cirurgias realizadas deve aumentar de 400 (2017) para 15.000 (2021). Estima-se que serão criados mais de 1.200 novos postos de trabalhos.
O projeto contribuirá com o novo modelo de negócios em implementação na unidade Vergueiro. Nele, a remuneração dos serviços hospitalares será baseada em um pacote de preços fixos por tipo de procedimento ou doença. Isso possibilita que os planos de saúde tenham maior previsibilidade de custos, além de aumento da eficiência pelo hospital. Caso a experiência tenha sucesso, pode vir a ser replicada no sistema de saúde suplementar. Tradicionalmente, os hospitais brasileiros adotam o modelo de “conta aberta”, com pouca previsibilidade dos custos totais de um tratamento. Nele, cada material, medicamento ou item de serviço utilizado no tratamento do paciente é adicionado à sua conta e apenas ao fim os planos de saúde têm pleno conhecimento do custo total.