Em 2003, uma nova Instituição de Saúde nascia da união de dois residentes e suas cônjuges no recôncavo baiano, na cidade de Santo Antônio de Jesus (BA). À frente do INCAR, especializado em cardiologia, está Arthur Gonzalez, um dos fundadores e atual diretor administrativo/financeiro.
“Percebemos que a cidade carecia de atendimento especializado. Mas, por falta de experiência, abrimos a nossa clínica”, relembra o começo do empreendedorismo.
Em uma casa alugada e móveis emprestados, Gonzalez e seus sócios mal sabiam que o INCAR nasceria ali mesmo. Os executivos ganharam notoriedade, investiram em infraestrutura e na capacitação de equipe.
“Hoje, já temos 18 anos de atuação, oferecendo diversas especialidades médicas e vários exames. Ao todo são 400 colaboradores. Nosso objetivo não é tratar doenças, mas cuidar de pessoas.”
A gestão de Gonzalez abriu caminhos para que o INCAR crescesse e expandisse a sua atuação. “Eu sigo muito o estilo de observador. Toda semana eu reservo um dia para passear pelas unidades e olhar de perto o dia a dia, analisar os problemas e procurar a melhor solução. Gosto de conversar desde com o porteiro até com um alto administrador.”
Gonzalez defende a união dos funcionários e a importância da comunicação de forma democrática. “Eu não gosto muito de burocracias e verticalizações de hierarquia.”
Prova disso está nas reuniões periódicas realizadas na busca de promover a sinergia entre os setores e fomentar a inovação dentro do Hospital. “Gosto de reunir a equipe para que juntos caminhemos frente ao mesmo objetivo: tornar o INCAR um Hospital referência para a região.”
Futuro
Para Gonzalez, a próxima década será de crescimento para o Hospital Incar. “Nos últimos dez anos nós dedicamos em sair do zero para dar sustentabilidade ao hospital. Hoje, iremos em busca da excelência e melhoria dos nossos serviços.”
Em prol desse objetivo, o INCAR investiu em gestão de finanças e em um plano de expansão regional. “Nós estamos com a marca estabelecida, temos um bom relacionamento com a população, então a meta é crescer. Porém, com pés no chão, pois o setor da Saúde ainda demorará para se estabelecer novamente.”