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“Dizer sim ao paciente”: a estratégia de Ricardo Sartim na Alliança Saúde

Transformar propósito em resultado é o que orienta a trajetória do médico e executivo Ricardo Sartim. À frente da Alliança Saúde, ele conduz uma profunda transformação cultural e estratégica que alia eficiência, inovação e humanização.

Desde que assumiu a posição de CEO, consolidou uma visão centrada no paciente e na valorização das pessoas, princípios que se tornaram o eixo vital da companhia e que se traduzem em um mantra simples, porém poderoso: “Dizer sim ao paciente.”

O último ano marcou a consolidação dessa virada. A empresa passou a operar sob uma cultura de propósito, na qual a liderança colaborativa e o reconhecimento das pequenas vitórias se tornaram parte do cotidiano das equipes.

O resultado foi um ambiente mais coeso, resiliente e voltado à alta performance, o que se reflete em indicadores de negócio, como o crescimento sustentável e a melhoria do NPS e da satisfação dos colaboradores.

Entre as iniciativas que simbolizam essa nova fase está a criação da Unidade de Negócios B2B, voltada ao atendimento in company de grandes parceiros. O movimento reforça o olhar pragmático de Sartim sobre a inovação: ela deve eliminar complexidades e gerar valor real.

A simplificação dos processos nas unidades próprias, com a digitalização do laudo via WhatsApp e o foco no acolhimento, também exemplifica essa filosofia.

Com formação sólida em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e experiência em grandes grupos de saúde, Sartim enxerga a tecnologia como um meio de potencializar o vínculo humano.

A Inteligência Artificial, afirma, não deve ser vista apenas como uma ferramenta de velocidade e precisão, mas como um elemento que amplia a empatia e a experiência do paciente. “A conexão humana é o que garante a perenidade do melhor atendimento”, destaca.

Para ele, liderar no setor de saúde é exercer um papel transformador. Em um país onde o acesso ainda é desigual, acredita que a iniciativa privada tem papel crucial em ampliar a oferta de serviços e assegurar a sustentabilidade do sistema.

Seus princípios de gestão: verdade, priorização estratégica e tranquilidade diante dos desafios, refletem a crença de que decisões sólidas nascem da clareza e da serenidade.

Ao projetar o futuro, Ricardo enxerga um movimento inevitável de reconexão entre tecnologia e humanidade. “Quanto mais digital for o mundo, maior será a necessidade de contato humano e acolhimento”, afirma. Para ele, o verdadeiro diferencial das organizações estará em compreender e atender as emoções, dores e expectativas do paciente de forma genuína.

Seu legado, acredita, não se mede apenas pelos resultados alcançados, mas pela capacidade de inspirar novas lideranças a perpetuar uma corrente de oportunidades e propósito, transformando a saúde em um bem genuinamente universal e humano.

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