Do meio ambiente à Robótica no Hospital Israelita Albert Einstein

Com atuação sempre voltada para o compromisso com seus pacientes e colaboradores, o Einstein abre caminhos para melhorias em diversos aspectos, como a responsabilidade socioambiental e tecnologia.

Uma ação que merece destaque é a busca pelo aumento da ecoeficiência da operação e a minimização dos impactos ambientais diretos mais significativos. Por isso, a Instituição reúne práticas para a diminuição do consumo de água e de energia.

Para a área de Energia, o Hospital investiu R$ 3,5 milhões em três grandes ações. Entre elas estão a substituição de 17,1 mil lâmpadas por LED, a instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar na unidade Morumbi, em São Paulo, e a troca de bombas a vácuo por equipamentos mais modernos e de menor consumo energético.

Com foco no consumo racional de água, o Hospital está padronizando os equipamentos hidráulicos de todas as unidades com a instalação de arejadores, redutores de pressão, temporizadores de torneiras e descargas de acionamento duplo. “A escolha dos equipamentos seguiu as práticas recomendadas pelo Green Building Council, responsável pela certificação LEED, referência mundial em construção e operação sustentável de edifícios”, afirma o diretor geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Henrique Neves.

Entretanto, as novidades da Instituição continuam. Exemplo disso é a implantação de duas salas de telepresença para conectar profissionais, médicos, executivos e conselheiros em reuniões a distância na unidade no Morumbi.

O novo ambiente permite a realização das chamadas de vídeo conferência que conecta, através de dispositivos móveis ou computadores que possuem câmera e microfone, pessoas em outra localidade. Isso também possibilita a redução de gastos com transporte e viagens que as reuniões presenciais exigem.

Sistema público
Apoiar o desenvolvimento do sistema público de saúde é um pilar de atuação da Instituição. Dessa forma, finalizou mais um triênio de participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) em 2017.

Neste período, o Hospital foi responsável por desenvolver 25 projetos com um dispêndio total de cerca de R$773 milhões. Já neste ano, foram submetidos projetos ao Ministério da Saúde para o triênio 2018-2020 com previsão de R$ 970 milhões. “Em uma parceria de mais de 15 anos com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o Einstein gerencia e opera de 23 unidades do SUS”, afirma Neves.

10 anos de cirurgia robótica
A cirurgia robótica completa 10 anos no Brasil em 2018. Em uma década, foram feitas mais de 17 mil cirurgias com essa tecnologia minimamente invasiva que garante – entre outras coisas – mais precisão, incisões menores e tempo de recuperação mais rápido.

Um dos pioneiros no país nesse tipo de operação, o Hospital Israelita Albert Einstein realizou mais de 7.000 procedimentos ao longo desse período e se consagra como único Centro de Excelência em Cirurgia Robótica da América Latina certificado pela Surgical Review Corporation (SRC), empresa independente de acreditação de centros de excelência sediada nos Estados Unidos.

A primeira cirurgia robótica no Einstein aconteceu na manhã de 30 de março de 2008, um domingo, alguns meses depois da aquisição do primeiro sistema robótico. O paciente de 70 anos foi submetido à cirurgia de prostatectomia radical, popularmente conhecida como cirurgia robótica de próstata. O procedimento contou com uma equipe multiprofissional com mais de 20 pessoas.

Da primeira operação aos dias atuais, o Einstein investe continuamente nessa tecnologia. Em 10 anos, o Hospital dispendeu mais de R$ 46 milhões em cirurgia robótica. Dos 40 sistemas robóticos instalados no Brasil, três estão na Unidade Morumbi.

O modelo mais recente, o Da Vinci Xi, foi adquirido em meados 2017. Eles integram o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica, inaugurado em 2011. O espaço conta com médicos habilitados e um time de enfermagem especializada e dedicada para esse tipo de procedimento.

“O diferencial de um Centro de Excelência em Cirurgia Robótica não é apenas o robô, mas toda a infraestrutura e capacitação de médicos e enfermeiros para que os procedimentos tenham resultados extremamente positivos. Hoje,o Hospital Israelita Albert Einstein é líder na América Latina. Estamos acompanhando com muita atenção o que está chegando à plataforma de cirurgia robótica com objetivo de formar e atualizar nossos cirurgiões e residentes”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e médico cirurgião certificado em cirurgia robótica desde 2009.

O Einstein conta, atualmente, com mais de 140 médicos capacitados para cirurgia robótica. Desse total, 13 têm o título de proctor em diversas especialidades. Proctors são médicos com vasta experiência em cirurgia robótica e têm a responsabilidade de acompanhar os primeiros procedimentos robóticos dos cirurgiões especialistas em treinamento na tecnologia, além de assegurar o bom andamento da cirurgia robô-assistida.

Essa matéria foi publicada na 28ª edição da revista HealthRAQ. Clique e confira a publicação. 

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