Ele está à frente do primeiro Hospital de Transição de Campinas e já planeja expansão

Com o crescimento do setor de hospitais de transição no Brasil, Augusto Gitirana fundou, juntamente com outros sócios, o Revitare que será um dos principais players do mercado de transição

Antes de ingressar na área de Saúde, Augusto Gitirana construiu uma carreira sólida nos setores de petróleo, telecomunicação e indústria de alimentos. Sua trajetória na Saúde começou em 2002, no Grupo NotreDame Intermédica. Em seguida, foi CEO do Hospital Memorial São José em Recife, assessorou o Grupo GGSH (Hemocentro) na reestruturação e coordenou a operação de reestruturação dos Hospitais Américas (Amil) no Rio de Janeiro. Além disso, atuou no conselho de diversas empresas.

Atualmente, é sócio da Slaf Investimentos, uma empresa de M&A voltada para os mercados de Saúde, TI e Logística. Também ocupa o cargo de CEO do Revitare, o primeiro Hospital de Transição da região de Campinas.

“O Revitare é um projeto inovador, um hospital com 110 leitos que oferece o melhor em cuidados de transição. Iniciamos o hospital do zero, desde a sua concepção e aluguel do prédio até a contratação da equipe e o credenciamento com as principais operadoras”, destaca Gitirana.

Ainda em 2024, o Revitare planeja expandir com a finalização de um novo andar com 38 leitos. Os próximos passos incluem a contratação de mais equipe e o crescimento contínuo do hospital.

O conceito de hospital de transição, ainda pouco conhecido no Brasil, oferece cuidados específicos para pacientes em reabilitação após eventos agudos ou em processo de finitude. Essa modalidade difere do hospital tradicional por ter uma equipe multiprofissional especializada e um tempo maior dedicado ao paciente.

“O modelo de transição de cuidados gera resultados positivos para o sistema de saúde. Com uma estrutura de menor complexidade e custos operacionais reduzidos, o hospital de transição pode praticar preços mais competitivos, desonerando o sistema”, reforça o CEO do Revitare.

Além disso, como um hospital de “porta fechada”, o Revitare só aceita pacientes com encaminhamento e aprovação da operadora, permitindo um controle eficiente de sinistros.

Gitirana acredita que a dedicação e o amor pelo trabalho são cruciais na gestão do setor de saúde. “Fazer com que a equipe participe das decisões da gestão, manter a motivação e o engajamento, e utilizar indicadores são fatores decisivos para o sucesso”, conclui.

Veja mais posts relacionados

Próximo Post

Healthcare Management – Edição 92

Healthcare - Edição 92

Healthcare - Edição 92

COLUNISTAS