HCor em parceria com o PROADI-SUS orienta 15 hospitais públicos no Brasil para a promoção de boas práticas em cardiologia

O HCor em parceria com o PROADI-SUS (Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), juntamente com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e AHA (American Heart Association) orienta, desde 2015, 15 hospitais públicos do Brasil para avaliar as taxas de adesão às diretrizes assistenciais no cuidado ao paciente com insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda em Instituições do SUS que participam do projeto Boas Práticas Clínicas em Cardiologia (BPC). O HCor é o centro coordenador e a meta é aumentar a adesão das diretrizes assistenciais de cardiologia em, pelo menos, 10%, e alcançar como ideal 85% do conjunto de indicadores.

 

De acordo com o cardiologista e coordenador do Programa de Boas Práticas Clínicas do HCor, Fábio Taniguchi, o HCor fornece, por meio de uma plataforma online, as ferramentas necessárias para monitoramento dos indicadores, e auxilia os hospitais do SUS a fornecerem um melhor atendimento e cuidado ao paciente com doenças cardiovasculares. “Por meio do Programa BPC, o HCor espera auxiliar estas Instituições públicas do país no desenvolvimento de estratégias, otimização de recursos, diminuição da morbimortalidade, bem como a reciclagem profissional dos colaboradores que lidam diretamente com estes pacientes portadores de doenças cardiovasculares”, esclarece Taniguchi.

 

Os hospitais que alcançarem por 12 meses consecutivos a manutenção acima de 85% do conjunto de indicadores são reconhecidos como centro de excelência em cardiologia.  “Para tanto, são avaliados indicadores que são reconhecidos como boas práticas em cardiologia a prescrição de medicamentos com reflexo no melhor cuidado ao paciente, e em melhorias de processos ao longo do tratamento cardiológico no hospital”, explica o cardiologista.

 

São exemplos de indicadores a adesão às diretrizes assistenciais de insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda. Também é avaliado o tempo médio de permanência hospitalar e as taxas de reinternação e óbito, taxas de adesão dos pacientes ao tratamento clinico prescrito, qualidade de vida e a percepção de saúde dos pacientes etc.

Implantação do programa e alguns resultados positivos: os profissionais da saúde destes hospitais já conseguem identificar oportunidades de melhoria, realizam follow-up com os pacientes, registram eventos adversos e dão feedback de alcance de metas da prática cardiológica diária. Segundo o Taniguchi, do HCor, alguns hospitais que fazem parte da parceria receberam certificação ouro neste ano, sendo que 10 hospitais foram reconhecidos nos diferentes programas em boas práticas em cardiologia.

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