O evento 100% digital apresentou palestras e debates com grandes nomes da Saúde
Na última semana, o Grupo Mídia realizou mais uma edição do Healthcare TALKS com o tema “Limpeza e Desinfecção de Superfícies Ambientais”. O evento 100% digital teve como objetivo disponibilizar conteúdo para a comunidade de Saúde e reuniu grandes nomes do setor que apresentaram suas contribuições.
A curadoria de todo o conteúdo foi feita pela HCM em parceria com Silvana Torres, Diretora e consultora da ATE – Assessoria e Treinamento em Serviços de Saúde.
As palestras abordaram o “Protagonismo da liderança do serviço de higiene no contexto da pandemia” e a “Tolerância e resistência aos germicidas”. O evento também contou com duas mesas redondas que debateram a limpeza e desinfecção.
Na ocasião, João Antonio Junior, coordenador de Hotelaria do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, apresentou o trabalho que desenvolveu e as experiências durante a pandemia da Covid-19 no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M’Boi Mirim), o único hospital público brasileiro listado entre os 50 melhores hospitais da América Latina, de acordo com a publicação América Economia.
Durante a exposição, Junior destacou pontos importantes para o segmento e projeções de futuro. “Tem que ter uma mudança, uma quebra de paradigma dentro da área da saúde referente aos profissionais que fazem limpeza e desinfecção, que trabalham na higiene, esses são geralmente são os menores salários, uma regra de mercado. Eu vislumbro daqui alguns anos nós termos técnicos especializados em higiene e desinfecção hospitalar”.
Patrícia Shimabukuro, enfermeira de CCIH no Hospital Sancta Maggiore e membro da diretoria da APECIH, falou sobre as dificuldades em encontrar produtos capazes de atender com eficácia a todas as áreas do hospital, destacou a importância da concentração para obter bons resultados e citou também a aculturação dos profissionais.
De acordo com a enfermeira, a infraestrutura também faz a diferença quando se fala em limpeza de superfícies ambientais.“O saneante é importante desde que você entenda a característica da sua instituição, por que o grande problema são as superfícies. Não adianta nada você ter um ótimo saneante se a superfície precisa de manutenção, precisa ser trocada. Ali acaba sendo o acúmulo das bactérias, da candida ou vírus”.
Silvana Torres, diretora e consultora da ATE – Assessoria e Treinamento em Serviços de Saúde, ressaltou a importância de debates sobre o tema, uma vez que a troca de conhecimento facilita o trabalho de profissionais de saúde, profissionais de saúde pública e autoridades de saúde que estão em busca da elaboração e implementação de políticas e procedimentos de higiene e limpeza ambiental, com vistas à prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde.
