Referência para o Leste de Minas Gerais, o Hospital Márcio Cunha (HMC), administrado pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), alcançou a marca de 20 mil procedimentos realizados pelo setor de hemodinâmica e cardiologia intervencionista, desde a sua inauguração em 2004.
“Hoje somos referência no tratamento das doenças cardiovasculares no estado. E ao longo desses 15 anos, fizemos investimentos significativos e alcançamos resultados que nos colocam entre as melhores instituições de saúde do país, tanto em modernização dos equipamentos como na capacitação e experiência da equipe envolvida“, conta Mauro Oscar de Souza Lima, superintendente do Hospital Márcio Cunha.
A unidade passou por diversas modernizações e investimentos que contribuíram para a efetividade do setor. “Atualmente, contamos com o Artis One, um moderno equipamento de hemodinâmica de fabricação alemã. O aparelho, avaliado em mais de R$ 1,5 milhões, proporciona aos pacientes um atendimento com maior resolutividade, segundo a lógica dos níveis de complexidade (média ou alta), otimizando assim a eficiência do hospital e da equipe”, explica o responsável técnico pela hemodinâmica e cardiologia intervencionista do Hospital Márcio Cunha, Pedro Paulo Neves de Castro.
A qualidade dos procedimentos é monitorada constantemente por meio de diversos indicadores, sendo o principal deles, o tempo porta-balão, que é o tempo contado da entrada do paciente no hospital até a abertura do vaso no momento do Infarto Agudo. Desta forma, é possível atingir índices de mortalidade abaixo da média de Minas Gerais.
“Outro diferencial é a utilização do stent farmacológico no procedimento de angioplastia, tanto para pacientes de convênios como do SUS. Devido ao maior custo destes dispositivos, poucas unidades estendem este tratamento a pacientes do SUS”, ressalta Pedro Paulo. O dispositivo é semelhante a uma mola, revestido de medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores que serve para desentupir as artérias do coração. Ele difere do stent convencional por apresentar medicações nas suas estruturas. Essas medicações são liberadas nos primeiros 12 meses de implante, com o objetivo de diminuir a chance de o vaso fechar novamente.
“Desde o início, por tratar-se de um serviço de alta complexidade, a FSFX preocupou-se em oferecer procedimentos de qualidade, pois sabíamos que seria necessário que as pessoas tivessem confiança no nosso trabalho. Era uma demanda que o Vale do Aço tinha e que antes do HMC oferecer esses serviços, os pacientes tinham que deslocar-se até Belo Horizonte. A equipe do setor passou por um treinamento em um hospital de São Paulo que é referência em cardiologia no Brasil. Tudo foi preparado para oferecer um serviço de excelência aos nossos pacientes”, finaliza Pedro.