Hospital Dona Helena é reacreditado pela JCI
Uma das mais importantes instituições hospitalares do Sul brasileiro, o Hospital Dona Helena, de Joinville, pode se orgulhar de uma trajetória marcante, que ajuda a escrever, com excelência e extremo foco na humanização, a história da saúde dos catarinenses.
Reacreditado, neste ano, pela Joint Commission International (JCI), selo que conquistou em 2014, e também um dos pioneiros em certificação pelas normas ISO 9001, o hospital enfrenta este tempo tão atípico, complexo e muito difícil, com a mesma garra e determinação que inspirou cada um de seus passos desde 1916.
“Manter-se no topo costuma ser mais difícil que chegar até lá”, acredita Caio Martins Tavares, coordenador do Comitê de Qualidade e Segurança (CQS) e do Laboratório de Análises Clínicas (LAC) do HDH, ao explicar que, no caso da área da saúde, “acertar o mesmo alvo diversas vezes” está ligado ao aperfeiçoamento dos exercícios diários e à criação de novas metas e objetivos, como forma de manter as pessoas envolvidas em processo contínuo de evolução.
“O hospital tem que estar pronto todos os dias,” enfatiza o coordenador do CQS. Para ele, é fundamental manter viva e ativa a cultura da segurança e da qualidade e promover a cultura de melhoria contínua e educação continuada.
E isso porque, ao final de todo esse esforço coletivo, está o maior beneficiado: o paciente. A segurança do paciente é uma grande preocupação em todos os sistemas de saúde. É o ponto central. “Toda a equipe multiprofissional e também a diretoria, devem estar cientes e comprometidos com a qualidade e a segurança. Quando a pessoa é envolvida, acolhida, ouvida e estimulada a participar de seu tratamento, deixa de ser um simples recebedor passivo e passa a contribuir para o sucesso do tratamento proposto”, complementa Caio, sublinhando que a busca da qualidade e segurança é um processo contínuo: já no início de 2021, o Dona Helena começa a adequação da instituição às exigências da 7ª edição do manual de Acreditação da JCI uma nova versão, alinhada às práticas contemporâneas, que se propõe a ajuda as instituições para as mudanças necessárias às melhorias na qualidade e segurança do paciente.
Um dos projetos prioritários que a instituição encaminhou à JCI, recentemente, é o da oncohematologia. O serviço tem desafios relevantes, como disponibilizar o Transplante de Medula Óssea, aumento do corpo clínico especializado e expansão de espaço físico. “Tudo isso se reflete de forma positiva na imagem e credibilidade da instituição. Nosso maior legado é nossa reputação”, conclui Caio Tavares.
Essa matéria foi publicada originalmente na revista Healthcare Management 72 e pode ser conferida aqui, assim como outros conteúdos.
