No dia 28 de julho, o Hospital Israelita Albert Einstein completa 50 anos. Desde sua inauguração, em 1971, o hospital tem assumido cada vez mais a posição de protagonista na saúde brasileira, não só oferecendo os tratamentos mais modernos, mas com soluções e iniciativas mais diversas para a melhoria do sistema de saúde.
“O papel do Einstein é criar soluções inovadoras para os principais desafios do sistema de saúde. Nós buscamos a melhor forma de entregar saúde, bem-estar e sustentabilidade, não apenas diagnóstico e tratamento. E isso não tem fim”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Ainda na década de 1970, as UTIs engatinhavam no mundo. Com a missão de atender pacientes críticos, o Einstein inaugurou sua unidade em 1972, com leitos de cuidado intensivo e semi-intensivo. A estrutura devolveu ao lar cerca de 35% dos pacientes que não voltariam para casa. Uma porcentagem impactante para a época – hoje, esse número está maior que 90%.
O primeiro aparelho de ressonância magnética na América Latina veio para o Einstein —e o segundo também. Esse esforço consolidou os avanços nos diagnósticos por imagem e permitiu enxergar com maior resolução o que se passava dentro do corpo humano, possibilitando um melhor diagnóstico e planejamento de tratamentos, como cirurgias. Em 2008, o Einstein foi um dos pioneiros na realização de cirurgias robóticas e hoje são mais de 12 mil procedimentos realizados em um dos centros de excelência em cirurgia robótica da América Latina
Mas não foi só para dentro que o hospital olhou nesse período. Sempre esteve em sua essência o voluntariado, que coordena iniciativas de impacto, como o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, modelo para entidades do Brasil, além de ações socioeducativas, de apoio humanitário e promoção da saúde.
A responsabilidade social é, desde os primórdios, uma missão. Nos últimos 20 anos, se intensificaram as parcerias com o sistema público. O Einstein firmou seu primeiro contrato com a Prefeitura de São Paulo em 2001 e atualmente administra mais de duas dezenas de unidades de saúde. Além disso, participa desde 2009, com outros hospitais de excelência, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), realizando pesquisas, avaliação de tecnologias, gestão e assistência especializada para o fortalecimento do SUS em todo o Brasil. No triênio encerrado em 2020, o Einstein aplicou recursos próprios no valor de R$ 620 milhões em cerca de 40 projetos.
Na capital paulista, são dois hospitais públicos, 14 unidades básicas de saúde (UBSs), 3 unidades de assistência médica ambulatorial (AMAs), 1 unidade de assistência médica ambulatorial de especialidades pediátricas (AMA-E), 2 unidades de pronto atendimento (UPAs), 3 centros de atenção psicossocial (CAPS) e 1 unidade.
Em meio aos desafios colossais da Covid-19, o Einstein diagnosticou e tratou o primeiro paciente no Brasil. Usou todas as disciplinas do sistema, no cuidado, no tratamento e na pesquisa. Testou medicamentos por meio da Academic Research Organization (ARO) Einstein, que coordena projetos multicêntricos de pesquisa clínica desde 2017. E ajudou a preparar a rede pública, inclusive com o Hospital de Campanha do Pacaembu e expansões físicas relevantes, erguidas em cerca de um mês e meio, do Hospital Municipal Vila Santa Catarina — Gilson de Cássia Marques de Carvalho e do Hospital Municipal M’Boi Mirim— Moysés Deutsch.