Moinhos é o único hospital vinculado à instituição norte-americana no Brasil
O Hospital Moinhos de Vento renovou, por mais cinco anos, o acordo de colaboração com a Johns Hopkins Medicine International — organização global que tem como missão desenvolver a saúde mundial por meio da excelência em educação médica, pesquisa e assistência.
O compromisso já existe há mais de dez anos – e o Moinhos é o único entre os hospitais brasileiros a ser parceiro da instituição norte-americana.
Para celebrar a nova etapa, o Moinhos recebeu a visita do vice-presidente de Iniciativas Globais da Johns Hopkins Medicine International, Laurent Moreau, em cerimônia simbólica realizada no Hospital Moinhos de Vento na quinta-feira (5).
“A colaboração com a Johns Hopkins foi um marco na nossa instituição, e promoveu trocas de experiências, intercâmbios e uma presença internacional do Moinhos que vem se expandindo ao longo dos anos. Um acordo de sucesso que valoriza, ainda mais, as práticas médico-assistenciais de excelência do Hospital — reforçando o propósito de cuidar das pessoas”, destaca o CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini.
Com a renovação do acordo, o Moinhos desenvolverá, nos próximos cinco anos, diferentes projetos em conjunto com a Johns Hopkins, buscando avanços para ambas as instituições.
Neste ano, os dois focos principais são a qualidade e a segurança no ambiente hospitalar, além da promoção da capacitação e formação de jovens talentos médicos por meio do programa de bolsa – que propicia o aperfeiçoamento de conhecimentos em áreas específicas.
O profissional enviado será o oncologista Otávio Al-Alam, do Moinhos de Vento, que permanecerá no centro americano por 12 meses, para um fellowship em cânceres ginecológicos.
“Os gestores do Hospital Moinhos de Vento são excepcionalmente comprometidos em buscar o que há de mais avançado no mundo e trazer para cá. Estão engajados em transformar o Hospital em um dos melhores, não só do Brasil, mas do mundo. E isso significa que os pacientes do Brasil têm um dos melhores hospitais do mundo, que oferece o cuidado mais avançado possível. Os brasileiros não precisam ir a outro país, porque já têm tudo aqui”, explica Laurent Moreau, vice-presidente de Iniciativas Globais da Johns Hopkins.
Desde 2013, as instituições trabalham em conjunto para desenvolver especialidades, monitorar e ampliar as melhores práticas assistenciais e para fortalecer a pesquisa e a educação.
Nessa última década, foram realizados 54 workshops ou simpósios, 39 observerships, 26 videoconferências e sete rotações de residentes.
O Moinhos foi o primeiro filiado da instituição a enviar médicos residentes para aprenderem com os especialistas do Johns Hopkins.
“Um dos legados importantes dessa parceria é a estruturação do Centro de Oncologia Lydia Wong Ling, que conta com especialistas de todas as áreas no combate ao câncer. Fomos inovadores ao oferecer o conceito Nurse Navigator, que promove acompanhamento ao paciente de forma contínua e integrada. O Centro foi desenvolvido por meio de suporte de assessment, estruturando nossos protocolos clínico-assistenciais e contribuindo para que sejamos o melhor hospital do Sul do Brasil”, ressalta Luiz Antonio Nasi, superintendente Médico do Moinhos.
Histórico
Há 10 anos, o Moinhos de Vento fez história ao se tornar o único hospital brasileiro parceiro da Johns Hopkins Medicine International.
Firmado em 27 de agosto de 2013, o vínculo propiciou a expansão dos laços da Instituição com o mundo, ao lado de uma organização de saúde de referência global.
Desde então, ambos trabalharam em conjunto para desenvolver especialidades, monitorar e ampliar as melhores práticas assistenciais, além de expandir a atuação em educação e pesquisa, com destaque para estudos nas áreas de terapia intensiva, acidente vascular cerebral e cânceres de mama, próstata, cabeça e pescoço.
Na década, a colaboração contou com três fases: a primeira, com programas clínicos e de liderança, trouxe evoluções como observerships e assessment de departamentos.
Na sequência, avanços em programas de educação, qualidade e segurança, com a realização de workshops, simpósios, discussão de casos complexos e rotação de residentes, o que prosseguiu na terceira fase, focada em pesquisa e educação.
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