Indústria da Saúde reage no segundo semestre e fecha 2019 com crescimento de 4,8%

 O índice de consumo aparente de Dispositivos Médicos, in­cluindo o segmento de Diagnóstico In Vitro, registrou alta de 4,8%, no acumulado de janeiro a dezembro de 2019. De acordo com o Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), que acaba de ser divulgado, este crescimento foi impulsion­do pela elevação de 5,1% na produção doméstica e de 5,4% nas importações (US$ 4,6 bilhões em negócios), em comparação com o mesmo período de 2018.

O diretor-executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes, explica que o aumento de 4,1% no número de estabelecimentos de saúde foi determinante para o ano fechar positivo. “O Brasil encerrou 2019 com 344.203 unidades – hospitais, clínicas, policlínicas, unidades de serviço de apoio à diagnose e terapia e Home Care, prontos-socorros – que geram demanda de materiais e equipamentos médicos em geral. Apesar do crescimento, a recuperação ainda é tímida, em especial se consideramos o potencial de todo o setor”, avalia.

Em 2019 também houve 2,3% mais contratações do que no ano anterior. Entre janeiro e dezembro foram abertas 3.219 vagas nas atividades industriais e comerciais de Dispositivos Médicos, totalizando 141.906 trabalhadores no setor (número que não inclui a mão de obra em serviços de complementação diagnóstica e terapêutica). O segmento de ‘Comércio atacadista de instrumento e materiais para uso médico, cirúrgico, ortopédico e odontológico’ é o que mais emprega e sozinho foi responsável pela criação de 1.433 postos de trabalho.

Mesmo com o resultado positivo no geral, o país exportou 1,6% menos do que em 2018, totalizando U$ 621 milhões em negócios. Com a importação total de US$ 4,6 bilhões, a balança comercial de Dispositivos Médicos registra déficit de US$ 4,0 bilhões, no mesmo período.

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