Certificação é dada a serviços de mamografia que realizam exames e detecções de casos com máxima acurácia e segurança
Pela terceira vez, o InRad HCFMUSP (Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo) foi qualificado no Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM) do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A certificação é um selo de qualidade trianual que coloca o InRad no mesmo nível dos principais laboratórios de imagem particulares do Brasil.
A avaliação de serviços de radiologia que realizam mamografias no Brasil tem o objetivo de garantir a excelência na qualidade das imagens geradas nos exames e a precisão dos laudos emitidos pelas instituições.
De acordo com o médico do Centro Diagnóstico da Mama do InRad (CEDIM), Marco Costenaro, a certificação não apenas confirma que seguimos rigorosamente os padrões de qualidade nacionais e internacionais, mas também destaca o empenho em oferecer exames de maior acurácia. Sendo assim possível ter certeza que estamos oferecendo o que podemos de melhor para as pacientes.
“Isso é crucial para proporcionar um atendimento mais eficiente e menos estressante para nossas pacientes, garantindo diagnósticos mais rápidos e confiáveis. Além disso, a certificação reforça a confiança que nossos pacientes e a comunidade médica depositam em nossos serviços.”, ressalta Costenaro.
Segundo a líder de qualidade do InRad, Juliana Vecchia, a conquista reflete o compromisso e a dedicação de toda a equipe em oferecer o melhor cuidado possível às nossas pacientes. “A certificação do INCA é um testemunho do nosso esforço contínuo em garantir que cada exame realizado no InRad seja preciso, seguro e confiável e reforça nossa posição como uma instituição de referência em diagnóstico por imagem, comprometida com a excelência e a inovação.”
Método preciso de detecção de câncer de mama
Entre os diferenciais do rastreamento realizado no InRad está o equipamento que realiza a tomossíntese da mama, também conhecida como mamografia 3D, uma técnica avançada de imagem que fornece uma visão tridimensional da mama. O equipamento é um dos únicos no sistema público estadual. Atualmente, o instituto realiza cerca de 700 exames de mamografia por mês.
Diferente da mamografia tradicional, que exibe uma imagem plana de cada mama, a tomossíntese realiza várias imagens em cortes finos que são reconstruídas em um modelo tridimensional, permitindo uma avaliação mais precisa de lesões suspeitas, mesmo antes da paciente apresentar clínica da doença, conforme explica o Costenaro.
“O intuito é detectar de forma precoce e antes que a lesão esteja palpável. Uma lesão pequena vai ter um tratamento menor e levar a chances de uma sobrevida maior para a paciente”, afirma o médico.
Em 2023, o INCA estimou que ocorreriam cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama para o triênio 2023-2025, sendo o mais comum entre as mulheres brasileiras. Este dado ressalta a importância do diagnóstico precoce e dos programas de rastreamento para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
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