Um em cada dez pacientes internados em estabelecimentos de saúde no Brasil passam por algum tipo de evento adverso – termo utilizado para complicações indesejadas decorrentes de cuidado prestado ao paciente. Estima-se que 70% desses casos poderiam ser evitados com medidas de prevenção. Para fortalecer a cultura de segurança e reduzir riscos, o Hospital Moinhos de Vento recebe representantes do Instituto Armstrong do Johns Hopkins Hospital (EUA) durante três dias. Os especialistas ministrarão a palestra “Eventos adversos em saúde: quem são as vítimas?” no Grand Round, dia 9 de agosto, às 12h15.
Desde segunda-feira, Amy Plotts, Michelle Patch e Robert Elliott estão no Moinhos de Vento realizando a formação de CUSP Champions (Comprehensive Unit Based Safety Program). Na oportunidade, 50 profissionais – desde a área de enfermagem até executivos – serão treinados. O grupo integrará os Núcleos de Segurança em sete unidades de cuidado da Instituição. Implantado em 2017, o projeto envolve a equipe multidisciplinar na identificação de problemas e riscos relacionados a segurança do paciente e nas soluções destes.
“A troca de conhecimento busca desenvolver as nossas equipes para que trabalhem com processos cada vez mais seguros. O cuidado envolve o paciente, a área assistencial e chega até a área administrativa”, diz a Coordenadora de Qualidade e Segurança do Hospital Moinhos de Vento, Aline Brenner.
“Nossa trajetória de 90 anos é baseada no cuidado de qualidade e na segurança dos processos”, aponta a Superintendente Assistencial do Moinhos de Vento, Vania Röhsig.
Sobre os representantes do Instituto Armstrong
Amy Plotts é líder do Programa de Segurança Integral da Unidade de Cuidados Intensivos no Johns Hopkins Hospital. Também orienta equipes da CUSP em hospitais dos Estados Unidos e de outros países.
Michelle Patch é Coordenadora de Inovação para Segurança do Paciente. Ao longo de sua carreira de 18 anos em enfermagem, tem se dedicado a fomentar colaborações interprofissionais, melhorando os processos e resultados de cuidados em saúde. Ex-oficial do Corpo de Enfermeiros da Marinha dos Estados Unidos, já ocupou cargos de liderança clínica e operacional.
Robert Elliot atua na Johns Hopkins há mais de 20 anos em papéis de liderança nas áreas de Cirurgia, Oncologia e atualmente no Instituto Armstrong, onde é o executivo líder dos processos administrativos e atividades de parceira. Ao longo de sua carreira, desenvolveu extenso conhecimento na área financeira, de operações e liderança.
O Instituto Armstrong faz parte do Hospital Johns Hopkins, considerado o segundo melhor dos Estados Unidos atualmente. Referência mundial em qualidade e segurança, tem como objetivo eliminar os danos evitáveis e alcançar os melhores resultados para os pacientes, compartilhando esse conhecimento com instituições no mundo.