Marconi Souto Arquitetura comemora 20 anos de história na área da saúde

O ano de 2019 se iniciou com uma visão muito otimista em todo o mercado de saúde brasileiro, e nas áreas de arquitetura e infraestrutura hospitalar o sentimento não foi diferente. O escritório Marconi Souto Arquitetura, por exemplo, diz estar confiante na retomada de investimentos do setor e se mostra para o mercado completamente preparado para assumir grandes empreendimentos na área de Saúde. 

A expertise do escritório é comprovada pelos milhares de metros já planejados em uma jornada de 20 anos na área de arquitetura hospitalar. Fundada em 1999, a Marconi Souto Arquitetura surgiu de uma parceria entre os arquitetos Fábio Marconi e Damisma Souto Marconi, que resultou em duas décadas de projetos significantes na Saúde de todo o país. 

A Marconi Souto Arquitetura tornou-se referência nessa área no Rio Grande do Sul (RS). Esse status foi alcançado através de muito investimento e trabalho duro de toda a equipe da empresa. Segundo o arquiteto, durante os últimos anos, o escritório qualificou a sua gestão para que o crescimento do negócio fosse planejado e eficiente. 

“Melhoramos os processos internos, capacitamos nossa equipe com conhecimento técnico, investimos em cursos e formações acadêmicas e adquirimos novas ferramentas tecnológicas (equipamentos, softwares) para melhorar a qualidade de nossos projetos e proporcionar a nossos clientes um atendimento mais completo e diferenciado”, explica Marconi sobre as estratégias adotadas pelo escritório – que serão mantidas também para os próximos anos. 

Sob o pilar da gestão do escritório, Marconi revela que a empresa prioriza no seu corpo de funcionários uma equipe multidisciplinar. “Além dos arquitetos, temos também um setor de engenharia, que é responsável pela concepção dos projetos complementares”. O escritório também desenvolve os projetos com o auxílio de profissionais experientes de outras áreas, como Engenharia Clínica, Meio Ambiente e Gestão de Resíduos.

“O diferencial da Marconi Souto está em atender a vários Clientes de forma completa, com contratos de longo prazo, proporcionando uma consultoria em várias frentes”, acrescenta o arquiteto sobre as características do escritório.

Além das intervenções em edificações existentes, a Marconi Souto também possui expertise na concepção de hospitais desde a fase inicial. “Junto com o cliente participamos inclusive na escolha do terreno, entendendo o perfil do empreendimento, a característica da região na qual será inserido o edifício hospitalar, e priorizando a criação de hospitais flexíveis, ou seja, com modulações de estruturas que não sejam engessadas”, explica Marconi.

Um exemplo deste trabalho desenvolvido pelo escritório é um projeto no Mato Grosso (ainda em fase de conclusão), com área aproximada de 18.000 m², que a princípio seria apenas um Centro Clínico, mas a proposta evoluiu para a implantação de um Hospital. 

“A complexa geometria do terreno definiu a volumetria do empreendimento, que foi dividido em dois blocos, separando o funcionamento do Centro Clínico e do Hospital. A proximidade com uma área de preservação ambiental também norteou a concepção do projeto, que foi pensado para privilegiar a vista e reduzir a sensação de enclausuramento”, conta o arquiteto. 

Marconi explica também que, embora todos os blocos do empreendimento funcionem de forma autônoma, eles se mantêm interligados. Já o afastamento entre os prédios resultou na criação de um jardim, que também possibilita que o corredor do Hospital – totalmente envidraçado – esteja em permanente contato com a área verde e iluminação natural, proporcionando bem-estar aos usuários e equipes assistenciais.

Sustentabilidade como pilar

Com o apoio de uma equipe experiente e multidisciplinar, a Marconi Souto Arquitetura prioriza em seus projetos questões essenciais na área da hotelaria hospitalar, como a sustentabilidade. E para trabalhar sobre esse pilar verde, o escritório pensa em cada detalhe dos ambientes.

“Em todos os projetos consideramos conceitos de sustentabilidade, seja na iluminação natural dos ambientes, captação de água de chuva, telhado verde, energia solar, etc., além da escolha de materiais duráveis e gestão eficiente da obra para evitar desperdícios e geração desnecessária de resíduos”, explica Marconi.

Além dessas questões estruturais, a Marconi Souto também projeta com o olhar sob as características climáticas da região onde a intervenção ou construção será realizada. Nesse sentido, são levados em consideração – como fatores determinantes para a decisão dos projetos – aspectos como clima, temperatura, incidência solar de chuvas. 

A sustentabilidade não deveria ser só uma tendência, mas uma obrigação, uma questão de consciência. Se pensarmos que a finalidade de um hospital é a recuperação da saúde, e que os três pilares da sustentabilidade são o econômico, o social e o ambiental, é contraditório tratar o paciente e gerar um impacto ambiental que comprometa a saúde da comunidade em que está inserido, e que, portanto, gere mais custos com o tratamento de saúde”, reflete o arquiteto sobre o tema. 

Ênfase em oncologia

Antes de fundar a Marconi Souto Arquitetura, Fábio Marconi trabalhou, na década de 1990, no INCA – Instituto Nacional do Câncer no Rio de Janeiro, onde iniciou a sua trajetória na arquitetura hospitalar com ênfase em Oncologia. De lá para cá, após a criação do escritório, o arquiteto mergulhou em diversos outros projetos e também no gerenciamento de obras nesse segmento. 

“Podemos citar a Unidade de Quimioterapia do Centro Clínico Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS), desenvolvido em 2016; o projeto do Hospital do Câncer em Rio Branco (AC) em 2003/2004; o CACON, Centro de Alta Complexidade em Oncologia, em Ijuí (RS), no período de 2002 a 2004; o UNACON, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, em Caxias do Sul (RS), edificado entre 2013 e 2014; e a Unidade de Radioterapia em Uruguaiana (RS), no ano de 2015”, relembra o arquiteto sobre os trabalhos na área de Oncologia. 

Visão integral do ser humano

“Iluminação natural, jardins, cores, são importantes, mas precisamos pensar muito além disso. Hospitais são edificações complexas, e fluxos complicados podem ser um fator estressante também”, articula Marconi, que ressalta que a humanização é uma questão prioritária nos projetos da Marconi Souto Arquitetura. 

Segundo o arquiteto, todos os ambientes projetados pelo escritório são voltados para uma visão integral do ser humano, considerando os aspectos emocionais como indispensáveis na recuperação do paciente, e também na prestação de um serviço de excelência pela equipe assistencial – que também precisa ser considerada na concepção do projeto. 

“Na definição dos projetos a participação da equipe assistencial é decisiva, esta deve sempre ser consultada no que diz respeito ao programa de necessidades e no planejamento físico funcional”, explica o arquiteto. “É importante também que a estrutura física seja flexível, proporcionando futuras ampliações, com a possibilidade de modificar a utilização de alguns ambientes com rapidez para incorporação de novas tecnologias”, acrescenta.  

Entre os exemplos da preocupação da humanização dos projetos da Marconi Souto é o caso da Unidade de Quimioterapia do Centro Clínico Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde os boxes de aplicação foram nomeados com cores, e diferenciados com acabamento exclusivo para cada um.  Outro exemplo é um projeto desenvolvido para uma área administrativa da Unimed de Volta Redonda, que buscou a ideia de trazer para os funcionários os valores que a empresa visa proporcionar a seus usuários, utilizando também cores, texturas e jardins.

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