O progresso que a ciência médica tem apresentado nos últimos anos está diretamente ligado aos avanços tecnológicos na saúde. Em um setor que requer total assertividade, como a Saúde, a automatização dos processos é fundamental para a extração correta das informações e indicação do melhor tratamento ou forma de prevenção.
“A aplicação de tecnologia em suas diferentes formas, como Inteligência Artificial, Big Data, Blockchain, CRISP e tantas outras, têm um enorme poder de transformar o tratamento de doenças, empoderar o paciente, reduzir os erros diagnósticos e o custo do cuidado e aumentar a sua eficácia”, explica o CEO da Med Driven, João Marcelo Alves.
Com olhos voltando para essa união entre tecnologia, gestão e Saúde, a empresa se faz presente no mercado, trazendo integração de diferentes tecnologias, como IoTs, software, data analytics e IA, com o objetivo de automatizar a gestão clínica de hospitais e aumentar a eficácia do cuidado ao paciente, a um menor custo.
“Nós nascemos com o propósito de mudar o jogo da saúde, alinhando os interesses dos stakeholders em prol do paciente através da automatização de modelos de remuneração do corpo clínico baseados em valor”, pontua.
Mas, aplicar essas tecnologias à Saúde de maneira eficiente e segura não é nada trivial. Segundo Alves, a saúde é uma área bastante regulada e conservadora quanto à adoção de novas tecnologias e processos e deve continuar assim, devido ao impacto que causa ao paciente de alguma forma.
“As empresas que desenvolvem tecnologia aplicada à saúde sempre devem ter em mente que o seu cliente final é o paciente. É preciso que serviços e produtos com base tecnológica entreguem valor tangível acompanhado de segurança, confidencialidade, facilidade de acesso e conforto.”
Entretanto, para obter sucesso no mercado, Alves explica que a empresa precisa enfrentar o desafio de inserir a tecnologia na cultura da Instituição. “Como a nossa tecnologia aumenta significativamente o nível de compliance da gestão clínica dos hospitais através de dados e insights antes nunca vistos, empoderamos a Governança Clínica fornecendo ferramentas aos gestores para analisar e discutir o custo e a eficácia do cuidado.”
Para contornar a situação, a empresa acredita na educação do mercado da Saúde. “Isso é uma tarefa árdua, que exige persistência e propósito. Mas comenta-se, no meio das startups, que aquela tecnologia que não incomoda não é revolucionária. Somos first movers e essa é a nossa missão.”
Apesar dos poucos anos de existência, a Med Driven possui práticas de governança de alta qualidade para uma empresa ainda em acessão. Desde meados de 2019, a empresa adotou a metodologia OKR [Objectives & Key Results] em seu planejamento estratégico, com resultados de alinhamento cultural e maior agilidade de ação.
Além disso, a empresa tornou o Contrato Social mais aderente às práticas de boa governança, criando um Conselho Consultivo e um Conselho de Partnership. O intuito, segundo o executivo, é promover maior apoio na tomada de decisões estratégicas e relativas aos critérios para a distribuição de lucros e convite para a sociedade aos colaboradores.
Evolução que não para
Apesar do visível sucesso da empresa, engana-se quem acredita que a empresa está satisfeita com o conquistado. Segundo Alves, a equipe está empenhada em explorar parcerias de distribuição internacional e realizar provas de conceito em hospitais brasileiros. “Queremos remunerar por mérito o corpo clínico de hospitais privados.”
Alves explica que a empresa tem como objetivo revolucionar a saúde no Brasil e no mundo. “É um mercado gigantesco e bastante complexo, que precisa de ferramentas tecnológicas para auxílio na redução do custo e aumento da eficácia dos tratamentos. Pensamos na tecnologia sempre em benefício do paciente e fazemos isso ajudando os gestores hospitalares a tomarem decisões baseadas em evidências, todos os dias.”
Esta matéria e outras vocês confere na edição 65 da Revista Healthcare Management!
