“O Consenso – Como Escrever o Futuro das Organizações”, por Marcos Gallo, CEO da Multimax Healthcare Marketing

“O Consenso – Como Escrever o Futuro das Organizações”, por Marcos Gallo, CEO da Multimax Healthcare Marketing

As organizações do século XXI precisam se tornar orgânicas, flexíveis, adaptáveis e inteligentes. Einstein afirmou que é impossível tentar resolver um problema a partir da mesma matriz teórica que o originou.

Por analogia, é impossível tentar resolver a crise de gestão que as organizações vivem hoje a partir de suas concepções clássicas.

Atualmente, a chave da sustentabilidade organizacional necessita de uma transformação de propósitos e valores. Partindo de um conceito – o da co-criação das empresas.

Frente a um meio ambiente profundamente perturbador, a ideia é a de possibilitar às pessoas trabalharem com os recursos indispensáveis à inteligência empresarial: motivação e criatividade.

Desconstruir uma cultura empresarial hegemônica se constitui um avanço para estabelecer a conexão, o consenso verdadeiro que elevará, sem dúvida, a identificação de todos os envolvidos no processo da transformação.

A origem da tecnologia da construção do consenso foi criado pela organização “Escrever o Futuro” há 20 anos e adaptada pela consultoria canadense Inova Advice.

O consultor e engenheiro Iradj Eghrari que representa essa empresa no Brasil.

Esse processo acredita na visão que deve ser uma combinação de liderança somados ao DNA de base vindo dos indivíduos que compõem a organização.

O indivíduo que impulsiona todos os resultados e, por isso, a combinação individual no processo da construção obviamente é o que altera o resultado final de qualquer mudança.

Construindo o Consenso – Como nasce o processo

O verdadeiro desejo de mudança requer uma “reprogramação”, inclusiva que envolve o consenso dos sistemas de valores da empresa.

O resultado da consciência profunda e madura que as pessoas têm da necessidade da mudança no seu sentido maior, garantindo a sobrevivência no mundo competitivo.

O consenso tem por finalidade conectar “corações e almas” dos indivíduos com para criar um grupo coeso e uno. O coração e alma dos indivíduos estão no centro da mudança – não apenas a razão e a técnica.

Essa transformação ocorre através de uma JORNADA VIVENCIAL DE APRENDIZAGEM TRANSFORMATIVA. A vivência que transforma cada um. A aprendizagem somada à expectativa ocorre com a busca de uma consciência.

Como isso é feito? O processo cria um espaço/ambiente que estabelece a conexão dos indivíduos na sua fonte de inspiração.

Não é apenas um método aplicado racionalmente – o método acessa a fonte de inspiração do indivíduo com a sua fonte de inspiração permite o “acordar” para as inúmeras possibilidades que a razão diz não ser possível.

A partir desse “uno” a organização começa a pertencer a todos mesmo que os participantes tenhas opiniões distintas.

A essência começa a se estabelecer e faz com que esse reconhecimento permita dar formato a um modelo funcional.

O processo utilizado é o da consulta: o esforço é conjunto na busca da verdade em todos os assuntos. Uma verdade que atraia a todos ou pelo menos a maioria na procura pelo consenso no todo. Essa verdade não consiste em uma negociação ou persuasão, ou pressões ou luta de interesses.

A verdade é como uma lâmpada incandescente – nenhuma parte do filamento vence sobre as demais porque juntos se conectam a dois polos. É importante que existam dois pontos distintos porque é aí que haverá choque positivo de ideias.

Os “filamentos devem ser autênticos para que ocorra uma verdadeira liberação energética”. Essa jornada vivencial permitirá uma transformação interligada de ideias a ser alcançada.

Essa geração e as gerações futuras não podem assistir ao comprometimento do planeta e das sociedades com um modo de exploração de recursos e uma lógica competitiva que, ao não agregar valor à vida daqueles que trabalham, transformam a sociedade e o espaço profissional em lugares empobrecidos de sentido.

O sucesso em manter os opostos em harmonia somados a habilidade de alcançar tal feito através do poder da consulta inicia com o espirito sincero da busca da verdade diante da realidade.

Como o resultado pode-se esperar a conciliação dos princípios da mercê e justiça, de liberdade e submissão, da santidade do direito do indivíduo e da renúncia do ego, de vigilância, discrição e prudência por um lado, e da camaradagem, candura e coragem por outro.

A combinação e mistura dos opostos deve caracterizar o próprio processo de consulta em si. Os participantes devem ter sensibilidade e receptividade frente a quem faz o uso da palavra. As linguagens de compaixão e de consulta, portanto, são diferentes e ainda são as mesmas.

Ambas têm como objetivo vivificar os corações, mas este milagre não aconteceria se não fosse a interação entre os opostos. Para comprometer-se ao processo misterioso e vivificador de consulta, o indivíduo precisa fundir dentro de si mesmo a língua e o ouvido, o locutor e o ouvinte.

Ele deve reconhecer que, livre de uma rígida adesão a uma ou a outra função, ele deve submeter-se aos poderes de ambos.

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