Quem sobrevoa Itapira, pequena cidade no interior paulista, avista uma paisagem singular: entre montanhas verdejantes cortadas pela estrada Itapira–Lindoia, coexistem o passado e o futuro.
De um lado, o cenário bucólico das fazendas; do outro, erguendo-se em perfeita harmonia com a natureza, o Complexo Farmacêutico, Farmoquímico e de Biotecnologia do Cristália — um dos mais avançados da América Latina.
Ali, o tempo se traduz em futuro: é onde a inovação nasce.
É no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação Cristália, núcleo estratégico das descobertas científicas, que o Cristalia transforma o conhecimento em medicamentos inéditos.
Localizado na parte mais alta do complexo e cercado por uma reserva florestal preservada, o centro é considerado a “menina dos olhos” do Dr. Ogari de Castro Pacheco, médico formado pela USP e cofundador do laboratório há mais de cinco décadas.
No coração do PD&I, cientistas e pesquisadores trabalham em sinergia com universidades e centros acadêmicos no Brasil e no exterior, ampliando fronteiras da ciência nacional.
Um exemplo emblemático é a parceria com a Profa. Dra. Tatiana Sampaio, da UFRJ, que liderou o desenvolvimento da Polilaminina — uma molécula capaz de estimular a regeneração da medula espinhal, devolvendo movimentos a pessoas com lesões neurológicas graves.
A Polilaminina ganhou destaque mundial por representar uma inovação radical no campo da neurociência, mas, para o Cristália, ela simboliza apenas mais um capítulo de uma trajetória de compromisso com a saúde.
A força da independência
Desde a década de 1980, o Dr. Ogari Pacheco investe na produção nacional de IFAs, antecipando-se a um desafio global: a dependência de insumos importados.
Durante a pandemia de Covid-19, essa visão estratégica foi decisiva.
Enquanto China e Índia restringiam exportações, o Cristália quadruplicou suas operações trabalhando — 24 horas por dia, sete dias por semana, garantindo 80% do fornecimento dos medicamentos do “kit intubação” aos hospitais brasileiros.
Ciência movida por propósito
“O desenvolvimento de um medicamento inovador, como a Polilaminina, é caro, pode levar mais de 20 anos e nem sempre dá certo”, afirma. “Mas cada avanço representa esperança para milhares de pacientes.”
Com mais de meio século de história, o Cristália segue transformando conhecimento em soluções terapêuticas inéditas. O compromisso é o mesmo que inspirou seu fundador: colocar a ciência a serviço da vida.
Destaques Cristália
- 6% do faturamento investido em P&D
- 60% dos IFAs produzidos internamente
- Mais de 300 projetos científicos em andamento
- Parcerias com universidades no Brasil, EUA, Europa e Ásia.
- Polilaminina: inovação radical biotecnológica com potencial de regenerar a medula espinhal















