Os 50 anos de protagonismo do Hospital Israelita Albert Einstein na medicina

Os 50 anos de protagonismo do Hospital Israelita Albert Einstein na medicina

Em 2021, o Hospital Israelita Albert Einstein completa 50 anos.  Desde sua inauguração, em 28 de julho de 1971, o hospital tem assumido cada vez mais a posição de protagonista na saúde brasileira, não só oferecendo os tratamentos mais modernos, mas com soluções e iniciativas mais diversas para a melhoria do sistema de saúde.

“O papel do Einstein é criar soluções inovadoras para os principais desafios do sistema de saúde. Nós buscamos a melhor forma de entregar saúde, bem-estar e sustentabilidade, não apenas diagnóstico e tratamento. E isso não tem fim”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Ainda na década de 1970, as UTIs engatinhavam no mundo. Com a missão de atender pacientes críticos, o Einstein inaugurou sua unidade em 1972, com leitos de cuidado intensivo e semi-intensivo.

A estrutura devolveu ao lar cerca de 35% dos pacientes que não voltariam para casa. Uma porcentagem impactante para a época – hoje, esse número está maior que 90%.

O primeiro aparelho de ressonância magnética na América Latina veio para o Einstein —e o segundo também.

Esse esforço consolidou os avanços nos diagnósticos por imagem e permitiu enxergar com maior resolução o que se passava dentro do corpo humano, possibilitando um melhor diagnóstico e planejamento de tratamentos, como cirurgias. 

Em 2008, o Einstein foi pioneiro na realização de cirurgias robóticas e, hoje, são mais de 7 mil procedimentos realizados, sendo o único Centro de Excelência em Cirurgia Robótica da América Latina.

Mas não foi só para dentro que o hospital olhou nesse período. Sempre esteve em sua essência o voluntariado, que coordena iniciativas de impacto, como o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, modelo para entidades do Brasil, além de ações socioeducativas, de apoio humanitário e promoção da saúde.

A responsabilidade social é, desde os primórdios, uma missão. Nos últimos 20 anos, se intensificaram as parcerias com o sistema público.

O Einstein firmou seu primeiro contrato com a Prefeitura de São Paulo em 2001 e, atualmente, administra mais de duas dezenas de unidades de saúde. 

Além disso, participa desde 2009, com outros hospitais de excelência, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), realizando pesquisas, avaliação de tecnologias, gestão e assistência especializada para o fortalecimento do SUS em todo o Brasil.

No triênio encerrado em 2020, o Einstein aplicou recursos próprios no valor de R$ 620 milhões em cerca de 40 projetos.

Na capital paulista, são dois hospitais públicos, 14 unidades básicas de saúde (UBSs), 3 unidades de assistência médica ambulatorial (AMAs), 1 unidade de assistência médica ambulatorial de especialidades pediátricas (AMA-E), 2 unidades de pronto atendimento (UPAs), 3 centros de atenção psicossocial (CAPS) e 1 unidade.

Em meio aos desafios colossais da Covid-19, o Einstein diagnosticou e tratou o primeiro paciente no Brasil. Usou todas as disciplinas do sistema, no cuidado, no tratamento e na pesquisa. Testou medicamentos por meio da Academic Research Organization (ARO) Einstein, que coordena projetos multicêntricos de pesquisa clínica desde 2017.

E ajudou a preparar a rede pública, inclusive com o Hospital de Campanha do Pacaembu e expansões físicas relevantes, erguidas em cerca de um mês e meio, do Hospital Municipal Vila Santa Catarina — Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho e do Hospital Municipal M’Boi Mirim—Dr. Moysés Deutsch. 

Por toda a sua trajetória de referência, inovação e responsabilidade com a Saúde brasileira que o Hospital Albert Einstein é o grande homenageado escolhido pelo Grupo Mídia no prêmio Excelência da Saúde 2021.

Esta matéria e muito mais você confere na edição 78 na Revista Healthcare Management.

Veja mais posts relacionados

Próximo Post

Healthcare Management – Edição 92

Healthcare - Edição 92

Healthcare - Edição 92

COLUNISTAS