Os desafios da Teixeira Duarte nas obras do Hospital Moriah em pleno funcionamento
Ganhador do prêmio Excelência da Saúde em 2019, o Hospital Moriah (SP) tem como missão o resgate aos valores de acolhimento e humanização, sedimentados nas boas práticas e hospitalidade e individualização. Dentre tantos investimentos para que tudo isso seja colocado em prática, destaca-se também o investimento de ampliação e melhorias em sua infraestrutura.
A Teixeira Duarte Engenharia e Construções comanda algumas dessas obras no Hospital Moriah. Dentre elas está a construção do segundo pavimento acima da estrutura existente do Hospital. Nesse novo ambiente, foram construídos seis escritórios da diretoria, 10 leitos de internação – sendo 1 pressurizado para pacientes em isolamento – sala de reunião, posto de enfermagem, reforma e ampliação de dois elevadores para atendimento ao novo pavimento.
Conforme explica Bruno Paisana, superintendente de obras da Teixeira Duarte, para este trabalho foram executadas estruturas em concreto armado, metálicas, coberturas com telhas zipadas, vedações em alvenaria e drywall, contrapiso e argamassa autonivelantes.
Nesse novo pavimento foram instalados ainda sistema elétrico, hidráulico, de combate a incêndio, de ar condicionado do tipo hidrônico automatizado, forros e caixilhos acústicos para atenuar os ruídos provindos do Aeroporto de Congonhas.
“Foram utilizados também acabamentos de alto padrão em porcelanatos, pisos vinílicos, revestimentos pétreos, esquadrias especiais em madeira maciça e pinturas específicas para hospital”, enfatiza Paisana.
Para Paisana, a construção de mais um andar sobre o hospital em funcionamento foi um grande desafio deste trabalho. “Todos os trabalhos de maior impacto foram planejados individualmente e compartilhados com o Hospital para se gerar o menor transtorno possível para os profissionais e pacientes.”
Além do segundo pavimento, a Teixeira Duarte também atuou na construção do prédio anexo de três pavimentos, dispostos de áreas técnicas, quatro salas de cirurgias, sala robô, sala de anatomia patológica, 11 leitos de enfermaria – sendo 1 pressurizado para isolamento – , posto de enfermagem, dois leitos de emergência e recepção para atendimento emergencial. Realizou-se também a reforma do centro cirúrgico, onde foram construídos novos vestiários, sala de conforto médico, Prescrição Médica e novo RPA (repouso pós operatório).
Para isso, a fundação foi executada dentro do subsolo existente, com pé-direito reduzido, onde foram feitas 37 estacas do tipo raiz, blocos de fundação, estrutura em concreto armado, vedações em alvenaria, revestimento argamassado apropriado para isolamento radiológico das salas cirúrgicas, revestimento de fachada do tipo Fulget, contrapiso e argamassas autonivelantes.
Ainda nesse novo prédio, foram executadas novas instalações elétricas, hidráulicas, de combate a incêndio e de gases medicinais, sistema de ar condicionado do tipo hidrônico automatizado, forros e caixilhos acústicos, acabamentos de alto padrão em porcelanatos, pisos vinílicos, revestimentos pétreos, pinturas do tipo epóxi, esquadrias radiológicas, luminárias dimerizáveis específicas, infraestrutura para todos os equipamentos, monitores e foco cirúrgico e fornecimento de réguas medicinais.
As dificuldades surgiram logo no início da construção do prédio anexo,quando foram necessárias adaptações dos maquinários de fundação para executar as estacas tipo raiz com pé-direito reduzido, no subsolo existente. “Foi preciso içar, por meio de guindaste, e instalar um novo Chiller na cobertura existente para executar o novo sistema de ar condicionado do tipo hidrônico. As novas salas cirúrgicas do prédio anexo foram interligadas ao centro cirúrgico existente com o mesmo em funcionamento, o que também foi outro importante desafio. Inúmeros trabalhos foram realizados no turno da noite e nos finais de semana, exigindo ainda mais um planejamento e organização de todas as partes envolvidas”, afirma.
Sustentabilidade
Nos trabalhos executados pela Teixeira Duarte no Hospital Moriah foi feita a coleta seletiva na obra, segregando os resíduos e destinando para reciclagem (papel, plástico e madeira).
Também foi implementado o sistema de reuso de água para execução da fundação profunda (estaca raiz). “Vale ressaltar que materiais de madeira, como formas, tábuas, sarrafos e caibros utilizados na obra, são de reflorestamento. Além disso, recorremos ao sistema de gestão ambiental, conforme certificação ISO 14001”, enfatiza Paisana.