Instituída pela Usiminas, em 1969, a Fundação São Francisco Xavier recebeu, inicialmente, a missão de assegurar formação educacional de qualidade, por meio da gestão do Colégio São Francisco Xavier (CSFX), e de promover a saúde, assumindo a administração do Hospital Márcio Cunha (HMC).
Nas décadas seguintes, os esforços da gestão se concentraram com o propósito de aprimorar a experiência do cuidado e a percepção positiva dos clientes e colaboradores, por meio de no investimento em uma moderna infraestrutura e na gestão profissionalizada. Como resultado, o Hospital se tornou, em 2003, a primeira entidade hospitalar do Brasil a obter o selo ONA Nível III.
“No decorrer destes quase 20 anos, continuamos percebendo a importância da ONA, que vem a cada dia se reinventando, buscando as melhores práticas, revisando seus manuais e adequando aos requisitos ISQUA,” explica o diretor de Hospitais da Fundação, Mauro Oscar Soares de Souza Lima.
Para chegar até esse rol de hospitais acreditados pelo selo, a Instituição precisou traduzir os conceitos de qualidade total da indústria para a saúde. “Com investimentos constantes em novas tecnologias, na capacitação das pessoas e no engajamento do corpo clínico, a Instituição conquistou o selo”, afirma.
Desde então, a acreditação da ONA fortaleceu o entendimento e disseminação das dimensões da qualidade em saúde para a Instituição, como aceitabilidade, adequação, efetividade, eficácia, eficiência, equidade, integralidade e legitimidade.
Além disso, o selo ONA impactou positivamente no custo-eficácia da Instituição. “Realizamos o alinhamento dos protocolos ao perfil assistencial de cada hospital, passamos a controlar melhor os nossos custos, desburocratizamos processos, fortalecemos nossa gestão de riscos e introduzimos a metodologia DRG, conseguindo, desta forma, melhorar nossa eficiência operacional.”
Tamanha relevância foi percebida durante o cenário de crise da Covid-19. “O Hospital Márcio Cunha, assim como dois outros hospitais administrados pela FSFX, foram os únicos do país destacados pela Federação Internacional de Hospitais – IHF, como uma Instituição que avalia a proatividade na implementação de ações inovadoras e notáveis no enfrentamento à Covid-19. Mais de R$ 27 Milhões foram gastos nas ações de combate a Covid, e isso só foi possível porque temos uma gestão focada na sustentabilidade, alinhada às melhores práticas, com foco no cliente e na comunidade onde estamos inseridos”
Novos investimentos
Já pensando nos próximos passos em acreditações, o HMC buscará as recertificações DIAS/NIAHO e HIMSS – Nível 7. Ainda nesse ano, a Instituição trabalha para manter as certificações ISO 9001 de suas unidades não hospitalares e avançar com a certificação Nível II da ONA, para o Hospital de Cubatão.
“Ainda como parte dos nossos objetivos, temos trabalhado internamente para adequar a USISAÚDE aos requisitos da RN 452. A certificação deverá ocorrer em 2022”, finaliza o diretor.
Outro investimento importante da FSFX na Saúde é a abertura de um novo hospital em Belo Horizonte, na região da Pampulha. “Temos o compromisso de levar para este novo hospital, o padrão de atendimento que tornou o Hospital Marcio Cunha reconhecido na assistência à saúde digna, humanizada, qualificada e todo seu comprometimento na entrega de valor para os pacientes e o sistema de saúde”, afirma Lima.