Por meio de uma plataforma inteligente, Anestech auxilia na gestão de dados no segmento de anestesiologia

A ciência em saúde vem em uma constante busca pela qualificação dos processos, aperfeiçoamento das técnicas e cientificidade, por meio de estudos, criação de protocolos e avaliação das práticas médicas. 

Durante esse processo em prol da qualidade é inevitável a globalização de informações. Com a era da Internet das Coisas e bigdata, os dados se tornam transcontinentais e criam um standard internacional para as práticas médicas.

Dentre as plataformas que auxiliam nessa troca de informações está a Anestech Innovation Rising, empresa voltada para o segmento de anestesiologia, que realiza a integração, rastreamento, análise e entrega de dados em tempo real, através de business intelligence em nuvem de dados e aplicações dedicadas para tablets na sala de cirurgia.

Segundo CEO/Founder da empresa, Diogenes Silva, a ideia de investir na empresa surgiu dos 90% dos anestesiologistas do país que ainda confeccionam seu prontuário anestésico durante a cirurgia, coletando dados minuto-a-minuto, utilizando papel e caneta, independentemente da plataforma de prontuário eletrônico que esteja em funcionamento na instituição. 

Ao mesmo tempo, 57,8% dos pacientes internados em um hospital são cirúrgicos segundo a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) e o centro cirúrgico é responsável por 70% da renovação de leitos da instituição.

“Uma premissa básica que seguimos é a de que quem não mede, não sabe; e quem não sabe, não gerencia”. O intuito do nosso time é propiciar apoio cognitivo em tempo real para um profissional médico de resultados imediatos, a partir de uma análise confiável de evidências e resolver problemas que se arrastam durante anos, como a não disponibilidade de dados cirúrgicos para análise após sua documentação.”

Frente a esse cenário, a empresa desenvolveu produtos com o objetivo de proporcionar acurácia nos registros e melhor atenção ao paciente. Dentre soluções oferecidas está o AxReg, plataforma mobile-friendly, que permite que o anestesiologista faça o acompanhamento do paciente registrando informações em um aplicativo. 

“Por meio do software, o profissional encontra o suporte que precisa e uma plataforma de usabilidade única para maior assertividade e segurança tanto no momento pré-anestésico, quanto transoperatório e na recuperação pós-anestésica imediata”, explica Diogenes Silva.

Entretanto, para se coletar esses dados, a empresa segue protocolos rígidos de segurança, visando os preceitos do compliance e as premissas elencadas pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

“Nos certificamos sempre da anonimização de dados e segurança dos dados por meio de uma criptografia avançada. A partir daí, as informações são analisadas em tempo real e transformam-se em gráficos descritivos e multivariados que constituem uma visão panorâmica do comportamento da assistência cirúrgica da instituição, incluindo segurança e efetividade; e da gestão, incluindo rastreabilidade de insumos.”

Foco no futuro

Para 2020, a empresa pretende focar na pluralização de línguas dos seus produtos. “Temos um grande desafio com a internacionalização, já que possuímos usuários em toda a América Latina e parte da Europa, que usam a ferramenta mesmo disponível, por enquanto, apenas em português do Brasil.”

Além disso, a empresa continuará focando na interoperacionalidade de dados no setor. “Queremos continuar crescendo nessa vertente, promovendo integrações com softwares e hardwares presentes no centro cirúrgico, para um melhor consumo dos dados por gestores e outros players de saúde.”

Esta e outras matérias você confere na edição 65 da Revist Healthcare Management. 

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