Projeto Inspirar desenvolve ventiladores pulmonares em tempo recorde na pandemia
Com o número crescente de pacientes graves e falta de insumos no mercado, a pandemia do novo coronavírus ressaltou a necessidade do desenvolvimento rápido de ventiladores pulmonares eficientes e com baixo custo. Guiados pela solidariedade, os irmãos e sócios Cláudia, Marco Antônio e Ronney Tonussi, da empresa Tacom, deram forma a uma iniciativa social chamada de Projeto Inspirar para atender esta urgente necessidade.
“A ideia foi mais do que um investimento puro foi uma ideia solidária, a Inspirar nasceu como projeto social no início da pandemia para viabilizar a produção de ventiladores pulmonares com o menor custo possível” explica o Diretor Comercial e Sócio do Projeto, Marco Antônio Tonussi.
Com a ajuda de médicos intensivistas, engenheiros e programadores, o ventilador pulmonar foi construído do zero, de forma inovadora. “Isso nos possibilitou criar características e funcionalidades diferentes com o uso maciço de tecnologias diferenciadas. Com muito orgulho, a indústria mineira colabora com Minas Gerais”, pontua.
Para colocar a iniciativa em prática, o Projeto Inspirar também buscou novas tecnologias no setor para desenvolver um produto de qualidade e de forma rápida. “Identificamos um conjunto de problemas e, a partir do conhecimento e tecnologias que já dominamos, desenvolvemos o equipamento VI-C19 em 120 dias desde a concepção da ideia até a homologação do equipamento pela Anvisa”.
A dedicação deu certo. O Projeto Inspirar posicionou-se totalmente diferente, justamente por nascer de um cunho social. “O mais importante agora é mobilizar novos parceiros para aproveitar a oportunidade do equipamento desenvolvido e os mecanismos de fabricação disponíveis para podermos fabricarmos novos e mais produtos como este a baixo custo”.
O Projeto Inspirar pretende seguir investindo na cadeia da saúde. “Queremos consolidar o VI-C19 no mercado. Nosso desejo é mudar a realidade dos hospitais e prontos atendimentos, principalmente do interior do país que, na sua maioria, não dispõe de equipamentos como este para suporte à vida para atendimentos em emergência”, pontua.
Além disso, o projeto irá avaliar o mercado de saúde com mais cuidado. “Iremos identificar onde estão as principais carências do setor. Dessa forma vamos desenvolver novas ações com equipamentos e sistemas que tenham resultados similares ao VI-C19. Seja qual for a tecnologia a ser desenvolvida, nosso principal objetivo é o de salvar vidas.”
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