Publicado em 13 de julho de 2020. | Atualizado em 30 de julho de 2020
Provedor do Grupo Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho adota há vinte anos uma gestão de excelência à frente da instituição, que é referência nacional em saúde e ensino
Uma das áreas do conhecimento mais nobres da humanidade, a Saúde às vezes está no DNA. É o que aconteceu com Saulo Levindo Coelho, que desde pequeno convive de perto com profissionais vocacionados a este setor.
Seus avôs paternos e maternos eram médicos, com uma trajetória que sempre foi motivo de inspiração. Uma influência daquelas que marcam a vida toda.
Coelho lembra, por exemplo, de seu avô materno, Teófilo Pinto, que foi durante muitos anos diretor da Colônia Padre Damião, em Ubá (MG), onde atendia portadores de hanseníase em uma época em que não existiam medicamentos para a cura da doença.
Já o avô paterno, o Senador Levindo Eduardo Coelho, foi o primeiro secretário de Educação e Saúde em MG. Ele relembra também com saudades de seu tio, Eduardo Levindo Coelho, que além de ter ocupado vários cargos na área de saúde, fundou a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MG. “Quando faleceu, fui convidado para assumir a presidência no lugar dele. Aprendi muito sobre gestão da saúde nos dez anos que ocupei o cargo.”
Referência nacional
Provedor do Grupo Santa Casa BH desde 2000, Saulo Levindo Coelho orgulha-se por estar no comando da instituição há 20 anos. Também foi presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), da qual faz parte do Conselho de Administração atualmente.
Apesar da proximidade com a Medicina, construiu sua formação na área de Administração. “Uma atividade múltipla, que me permitiu atuar em diversas empresas e me deu a oportunidade de conhecer pessoas que me inspiraram”, diz.
Já trabalhou na Arthur Andersen (auditor), Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (diretor), Açominas Gerdau (diretor), Telemig (presidente), Anatel (primeiro ouvidor) e Departamento de Estradas de Rodagem-MG (diretor).
“É importante ressaltar que administrar um hospital filantrópico é como administrar uma empresa, visto que o faturamento da instituição é de mais de R$ 500 milhões por ano”, pontua.
O modelo de gestão adotado nos últimos 20 anos foi primordial para o crescimento do Grupo Santa Casa BH, de modo a reconquistar a estabilidade e a capacidade de investimento.
“Estamos fortalecidos para enfrentar esse momento de pandemia, sem deixar de lado o caráter de hospital da comunidade, que é referência em serviços de média e alta complexidade”, afirma Coelho.
Por uma decisão estratégica, a Santa Casa BH se dividiu em duas unidades com entradas separadas para fluxo de pacientes e equipes assistenciais distintas: Hospital Respiratório (atendimento ao novo coronavírus) e Hospital Geral (tratamento em 35 especialidades médicas).
O provedor destaca um pilar da instituição: a educação, visto que a Santa Casa BH é o maior Hospital de Ensino do Brasil, e continua firme na luta de oferecer o curso de Medicina na Faculdade Santa Casa BH. “Esse é um sonho da atual gestão”, diz Coelho, frisando ainda as inúmeras ações ligadas à sustentabilidade e meio ambiente, que renderam à instituição diversos prêmios.
O Grupo Santa Casa BH é referência nacional na área da saúde e na formação profissional. É composto pelo Hospital Santa Casa BH, Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Santa Casa BH Ensino e Pesquisa, Funerária Santa Casa BH e Instituto Geriátrico Afonso Pena (asilo).
“Para chegarmos onde estamos hoje, um conjunto de decisões administrativas, políticas e de gestão foi implantado. Somos o maior hospital de Minas Gerais. É um orgulho estar à frente do Grupo Santa Casa BH e poder trabalhar com essa equipe de excelência”, ressalta Coelho.
Parte da entrevista de Saulo Levindo Coelho para o projeto 1 Década de Influência você confere aqui: