O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a criação de uma secretaria especial de combate à pandemia e a aceleração da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil. De acordo com o ministro, o foco é monitorar de perto e de forma contínua as ações de enfrentamento da doença em todos os setores e ampliar a capacidade diária de imunização no país.
“Nosso país tem o Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido mundialmente. Agora, com a pandemia, a determinação do presidente da República é para ampliar o número de vacinas. Hoje, aplicamos 300 mil por dia. O Ministério da Saúde assume o compromisso, a curto prazo, de aumentar em três vezes essa velocidade de vacinação para 1 milhão de vacinas todos os dias. É uma meta plausível”, disse.
Queiroga pediu a união entre os governos federal, estaduais e municipais, além da colaboração da população brasileira para conter a circulação do coronavírus, com reforço de medidas como uso de máscara e higienização constante das mãos.
“A grande ferramenta para a concretude das coisas é o SUS. Com essa ferramenta, junto com estados e municípios, de maneira organizada, vamos continuar no enfrentamento dessa pandemia. Vamos buscar uma maneira disciplinada de organizar a movimentação e o distanciamento social e construir um ambiente de harmonia para que a população possa contribuir com as autoridades sanitárias. É hora de gerar luz, não calor”.
Médico cardiologista, o ministro assumiu o compromisso de monitorar de perto a assistência à saúde da população e os cuidados com os profissionais de saúde da linha de frente: “Eu vou visitar os hospitais para ver como podemos melhorar, habilitando leitos, dando melhores condições aos profissionais de saúde, fazendo com que o Ministério da Saúde se faça presente e se mostre solidário com as pessoas e com os profissionais”, explicou.
Queiroga disse apostar na ciência e no humanismo, citando investimentos em pesquisas e na autossuficiência na produção de matéria-prima para a produção total de vacinas covid-19 em território nacional – processo que já está em desenvolvimento em instituições públicas como Fiocruz e Butantan.
“Peço um voto de confiança dos senhores. Vamos fazer uma forte parceria com instituições científicas, com os conselhos federais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, e demais profissionais. O Ministério da Saúde é a casa de todos os profissionais de saúde”, finalizou.