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Rede D’Or inaugura Núcleos de Anatomia Patológica no Rio e em SP

Maior operadora independente de hospitais do Brasil, a Rede D’Or São Luiz está investindo mais de R$ 1 bilhão na área de Oncologia. Nesse sentido, a instituição também aposta na patologia como aliado no combate ao câncer. Por isso, a meta do grupo é oferecer o melhor em Anatomia Patológica e Biologia Molecular com Núcleos Técnicos Operacionais em cada estado em que atua no país.

Inicialmente, a Rede D’Or está redesenhando seu laboratório anatomopatológico no Rio de Janeiro e inaugurando um novo laboratório em São Paulo, no mês de maio. O projeto é liderado pelo conceituado patologista Dr. Fernando Augusto Soares, que atuou como Diretor do departamento de Anatomia Patológica do A. C. Camargo Cancer Center por mais de 20 anos.

O Dr. Soares possui um extenso currículo na área. Professor titular de Patologia na Universidade de São Paulo (USP), ele também foi Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia entre 1997 e 2001 e da Sociedade Latinoamericana de Patologia entre 2009 e 2011. Atualmente, pertence ao Standing Commitee da Organização Mundial da Saúde (OMS) para classificação de tumores.

Ele explica que o projeto traz o conceito de que o patologista faz parte do corpo clínico e atuará junto a cada unidade hospitalar. Os laboratórios de Anatomia Patológica serão consolidados como bases de apoio para os médicos em suas decisões clínicas e cirúrgicas.

Para isso, a Rede D’Or estabeleceu uma nova parceria com a Inovapar Soluções e a Touch Health para implantar o sistema Motion LIS que, integrado aos sistemas de cuidados e gestão, permite que os patologistas estejam presentes nos centros cirúrgicos e nos consultórios com maior eficiência na transmissão dos resultados.

Tecnologia como aliada

“É um projeto que envolve padronizar a patologia em toda a rede no Brasil. E a gente não consegue fazer um integração dessas sem um sistema adequado. A conversa entre os diferentes Núcleos Operacionais, entre os diferentes Hospitais precisa ter uma linguagem comum, e esta é o sistema. Nós selecionamos o Motion LIS por essa capacidade de fazer de forma integrada não só todas as cidades, mas todos os hospitais em cada cidade. O Motion é extremamente importante nesse sentido de padronização, de controle e de avaliação do resultado.”, afirma o Dr. Fernando Soares.

O Motion LIS para Anatomia Patológica é uma plataforma totalmente web. Ele funciona em qualquer browser, permitindo ao patologista o acesso remoto ao sistema para a elaboração de laudos à distância e, no futuro, a Telepatologia.

Primeira fase

Desde o mês de março, o Motion LIS já está funcionando no Núcleo Técnico Operacional localizado no Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro. Este núcleo atende as unidades da regional fluminense em todas as especialidades.

No último dia 2 de maio, o sistema entrou em produção em São Paulo, com a inauguração do novo laboratório de Anatomia Patológica, localizado próximo ao Hospital São Luiz Jabaquara, no prédio do Centro Médico. Esta unidade atenderá, na primeira fase, todos os centros de oncologia dos hospitais e clínicas oncológicas da Rede D’Or na capital paulista – inclusive a nova clínica OncoStar, no bairro Itaim Bibi. Posteriormente, ele estará aberto para funcionar como apoio à clínicas e hospitais de outras redes.

“Para este ano, esses dois núcleos técnicos estarão prontos, funcionando plenamente. Por volta do último trimestre de 2018, devemos começar duas outras localidades: Brasília e Recife”, complementa o Dr. Fernando Soares.

Outros projetos

A parceria da Rede D’Or São Luiz com a Inovapar e a Touch Health vem se consolidando desde 2016. O sistema de agendamento inteligente WISE já é utilizado pela central de agendamento de exames e consultas da instituição no estado do Rio de Janeiro, e está em implantação em São Paulo.

Em apenas uma tela, a plataforma concilia todas as regras da agenda da instituição e as preferências do paciente para sugerir os melhores horários para múltiplos procedimentos. Antes da implantação do sistema, o agendamento de cada um dos hospitais da regional era desvinculado dos demais, pois não havia integração entre os sistemas HIS. O atendente precisava consultar sistemas diferentes para verificar os horários de cada unidade.

Fonte: anahp

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