Rede D’or São Luiz investe em tratamentos de qualidade na oncologia

Câncer; substantivo masculino. Em definição simplista, presente em qualquer dicionário escolar, doença caracterizada pela multiplicação celular incontrolável e contínua, que normalmente afeta os tecidos criando metástases, podendo se espalhar pelo organismo. Em números, levantados pela Agência para a Pesquisa do Câncer, agência ligada à OMS, motivo de tormento na vida de 559 mil brasileiros apenas em 2018. Para a Rede D’or São Luiz, uma missão.

Democratizar o acesso a centros de câncer de excelência, abrangentes e com os melhores diagnósticos, quimioterapia, radioterapia, radiologia intervencionista e cirurgia tem sido o norte da atuação da Rede e de sua expansão geográfica. A motivação por trás da dedicação vem dos dados; uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, do ano passado até o final de 2019, 1,2 milhão de novos casos da doença devem surgir no país. Por isso, nos próximos anos o grupo pretende tornar-se referência no ramo, cobrindo assim a crescente demanda por serviços oncológicos.

Estrutura

Rodrigo Gavina, vice-presidente da Rede D’Or São Luiz

Além do atendimento direcionado já realizado nos hospitais da D’or, também fazem parte de sua cartela de empreendimentos uma rede de mais de 40 clínicas oncológicas, atuando em sete estados brasileiros e com ampla cobertura dos planos de saúde. No início de 2018, a rede inaugurou a OncoStar, clínica especializada idealizada para oferecer ao paciente cuidado multidisciplinar, integrando a pesquisa clínica à assistência para um melhor diagnóstico e mais opções de tratamento de sua doença. Mais de R$ 100 milhões foram investidos em dez equipamentos de radioterapia, sendo dois deles inéditos no país.

Ademais, dois novos hospitais Star, com a mesma dedicação à oncologia, estão em construção em São Paulo e Brasília. Linha premium da Rede D’or, a marca Star oferece o conceito de hospital cinco estrelas, que vai desde o cardápio elaborado por chefs renomados até iluminação e móveis que priorizam o design e conforto, além da sempre presente tecnologia de ponta. O DFStar abrigará ainda uma unidade do OncoStar, sob a gestão de Paulo Hoff, referência mundial e o único brasileiro a receber o título de fellow da American Society of Clinical Oncology (FASCO), distinção concedida pela contribuição relevante na luta contra o câncer.

A tradicional Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, também passará a contar com um câncer center com tecnologia de última geração. Ainda em terras cariocas, tem inauguração programada também para 2019 o Gloria D’Or, projetado para ser um complexo hospitalar que integre assistência, ensino, pesquisa e inovação. De acordo com Rodrigo Gavina, vice-presidente da Rede D’Or São Luiz, o novo centro médico deverá ser o maior hospital privado do Rio, e será lar da primeira faculdade de medicina do grupo.

4.0

A transformação tecnológica promovida na Saúde também é fator essencial à caracterização de um hospital como cinco estrelas. Quando o conceito de Saúde 4.0 bateu à porta, o grupo desenvolveu um programa de transformação digital fundamentado em 4 pilares: experiência do paciente, engajamento do médico, digitalização dos hospitais e mudanças do setor. Com foco na experiência do paciente, Gavina conta que foram implementados em dezembro de 2018 o agendamento online de consultas e um novo site, voltado para a divulgação dos serviços oferecidos.

“Queremos, assim, acelerar a disponibilização de serviços para nossos clientes, facilitando seu acesso e permitindo a ele uma melhor gestão de sua saúde em linha com as principais tendências mundiais” explica. O segundo objetivo consiste em facilitar o relacionamento dos médicos com nossos serviços pelos canais digitais. “Pretendemos facilitar o acesso dos médicos à informação, apoiando na gestão fim a fim, propiciando uma experiência integrada e aumentando sua produtividade e assertividade quando estiver dentro dos nossos hospitais”.

No que diz respeito à digitalização dos hospitais, a D’or optou por priorizar soluções que permitam a otimização do uso dos leitos, aumentando a assertividade no diagnóstico em linha com os principais avanços no setor e observando as oportunidades em IoT (Internet das Coisas), Analytics e Inteligência Artificial. Já a quarta frente do desenvolvimento tecnológico da instituição consiste em viabilizar as operadoras de saúde e trazer sustentabilidade para o setor. “Estamos atentos às mudanças no setor, focando na gestão populacional da saúde e reduzindo custos para o empregador”.

Os desafios, é claro, não aparecem na teoria, mas na prática. Com 38 hospitais próprios, aos quais soma-se um sob sua gestão, totalizando seis mil leitos operacionais, objetivados a tornarem-se oito mil nos próximos cinco anos, a Rede D’or São Luiz é a maior rede de hospitais privados do Brasil com presença no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão e Bahia. Implementar as modernizações tensionadas em cada uma de suas unidades pode se mostrar um trabalho complexo, meticuloso e paciente, mas não impossível. Em paralelo, as duas missões do grupo têm, de fato, muito em comum.

Esta matéria e muito mais você confere na edição 29 da revista HealthARQ.

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